COLUNA DO BERNARDO
Olá, amigos leitores do Blog do Joaquim Filho! É um
prazer usufruir desse espaço, que sem dúvida, será um recinto de escritores
notáveis e um canal de informações fidedignas. Mas antes de responder a
pergunta supracitada no título desse artigo, quero apenas destacar o que é
Empreendedorismo.
No sentido mais profundo da palavra,
empreender está intimamente ligado a inovar, deixando um pouco de lado esse
caráter corporativo e capitalista, o empreendedorismo faz parte do cotidiano de
muita gente, seja no aspecto social, educacional e por ai vai...
Obviamente, empreender intensifica de
forma massificada a busca por novos negócios e a alavancada dos já existentes,
dando o rumo certo. Vejo muito por aí que para ser empreendedor, essa tal
virtude tem que vim de berço, certamente o perfil desses "caras" de
sucesso são de empreendedores na sua essência, e pode está atrelado às suas
características comportamentais, por exemplo, se você tiver a oportunidade de
conhecer um empresário de sucesso que nunca ouviu falar em empreendedorismo, e
pasmem! - têm muitos -, vai ver nele qualidades que o torna como tal, como: ser
proativo, ser arrojado, ser resiliente, não ter medo de assumir riscos e muitos
outros.
E o empreendedorismo se aprende?
Falamos de características comportamentais, que empreendedores natos possuem,
mas não se pode deixar falar de atributos técnicos, esses oriundos do
aprendizado qualificado, o empreendedorismo não pode ser vivido sem a ciência
chamada Administração, essa, rica em princípios que contribui para a solidez do
mesmo. Não estou afirmando que é preciso buscar o empreendedorismo nas suas
entrelinhas para ter sucesso, conhecemos sim, empreendedores renomados, porém,
sou categórico em afirmar que a Administração e o Empreendedorismo podem sim,
sem sombra de dúvida, contribuir muito com implantação de um novo negócio ou
fortalecer algo já existente.
E mais uma vez não estou querendo
atrelar o fato de que o empreendedorismo adquirido está em um curso superior ou
mesmo em cursos livres por aí, mas que o mesmo pode sim, ser aprendido e quanto
mais cedo melhor. Um exemplo bastante recorrente e que vemos muito por ai, você
certamente conhece muitas pessoas que montaram negócios e entraram no mundo do
empreendedorismo, ou pelo menos não, já que o número de empresas novas falidas
no Brasil é expressivo; mas quero trazer à tona aqui, é que se você, leitor,
for procurar nessas empresas novas quem fez uma “pesquisa mercadológica” para
conhecer o perfil do seu público alvo, consumismo, desejos etc, lógico que você
vai encontrar sim, algumas; mas a grande maioria se lança no mercado de ponta
cabeça, sem conhecer onde vai atuar e se seu produto ou serviço terá capacidade
de gerar a lucratividade devida.
Meus caros, isso é muito relativo,
certamente você deve estar nesse momento pensando em alguém que não se prendeu
a esses ensinamentos e está "bombando" no seu novo
negócio, e que deve estar também pensando que muita gente obedeceu a cartilha e
a falência foi inevitável.
Porém, continuo a enfatizar que ter
estudado a tabuada no papel em vez de ter contado nos dedos na hora “H”, me
livrou de muitas palmatórias, se antecipar pode gerar mais segurança, seja a
exceção, não seja a maioria, se você quiser ter algo que a maioria não tem, é
necessário fazer algo que a maioria não faz.
Por Bernardo Silva - Bacharel em
Administração pela Faculdade de Educação São Francisco - FAESF
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