segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

RESILIÊNCIA

COLUNA DO BERNARDO 



Uma das palavras que mais passei a venerar nesses últimos tempos, a Resiliência, teve sua primeira aplicação na Física e se refere a um propriedade intrínseca a certos corpos e materiais que, quando sofrem determinada quantidade de energia mecânica por um certo tempo, tendem a readquirir sua forma original quando subtraída a energia que foi lhe aplicada. Sabe aquelas molas? Um exemplo comum são as de veículos automotores, feitas de materiais altamente “resilientes”, elas sofrem uma descarga de energia mecânica e voltam ao seu estado normal, por repetidas vezes, um elástico, uma vara de pescar, têm vários materiais resilientes em nosso universo.

Apesar de sempre ter um desempenho exemplar em Física, quando estudante secundarista, nunca foi minha praia, paramos por aqui e vamos falar de Resiliência em um campo diverso daquele em que fora aplicado pela primeira vez.

Com uma conjuntura complexa e de moldagens precárias, as organizações se fragilizam pelo fato de não admitirem no seu contexto próprio, erudições encontradas na Administração, sendo mais distintivas ainda, as organizações em geral, não têm profissionais adequados e capacitados com o ramo de atividade para qual foram instituídas. A resiliência aplicada nas organizações consiste em fortalecer suas estruturas frente a sua jornada cotidiana, seja no curto, médio ou longo prazo, se adaptar as mudanças do mercado é tarefa árdua, e só as empresas resilientes conseguem sustentabilidade e vida longa.

O primeiro passo para se conseguir o feito é admitir inserções de gestores eficiente e seguidores comprometidos com a cartilha do conhecimento, não se esquecendo do alto grau de flexibilidade frente às novas mudanças e variações culturais. E, nós seres racionais, por natureza, precisamos ser resilientes? Em tudo, caros leitores. Mas quero frisar apenas a resiliência no campo trabalhista, a labuta é responsável por horas de ocupação da nossa vida, como dizem: temos uma segunda família e uma segunda casa e essa é no trabalho.

Ter capacidade para se adaptar às mudanças e aos diferentes cenários são fatores impulsionastes para se alcançar os objetivos com mais facilidades, ter autocontrole emocional e superar traumas são características de pessoas resilientes e que se renovam a cada desapontamento, ou baixo astral. De fato, o ser humano não consegue mapear todos os bombardeios que sofre todos os dias, eu diria que outro ponto chave para aumentar o nível de resiliência é a proatividade, ou seja, é se antecipar com soluções viáveis e ter uma visão de futuro promissora.

Não temos um algoritmo para as pessoas resilientes seguirem, temos que extrair isso de nós mesmos, no ambiente de trabalho várias são as descargas de energia negativa e o excesso de tarefas contribuem para o estresse generalizado, refletindo diretamente no clima organizacional e quando este está pesado, não tem outra, funciona como efeito dominó e afeta outros colaboradores.

Necessitamos dessa virtude, é o que nos resta para continuarmos aspirando dias melhores e continuarmos fincados em nossos propósitos. Faça seu dia valer a pena, temos 24 horas para fazer algo de bom e esquecer dos problemas, abrace a família, brinque com seu cachorro, da um beijo no seu pai, na sua mãe, enfim faça o possível para não perder aquele dia que aparentemente deixou você para baixo, há variáveis incontroláveis no seu dia a dia, isso não podemos interferir, mas você tem um certo controle sobre as outras coisas, são essas que vão te ajudar a superar tudo e todos. Seja no trabalho ou na sua vida pessoal, faça seu dia a valer a pena, e termine ele resiliente, assim como ele começou.

Bernardo Silva
Bacharel em Administração – FAESF


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