domingo, 23 de abril de 2017

SERVIDOR FANTASMA OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À DISTÂNCIA?

COLUNA NOSSA


Alguém aqui ainda se lembra do Instituto Universal Brasileiro? Se ainda existe, eu não sei. E, se existe, deve ter se alinhado aos novos tempos e com certeza utilizando outros métodos técnicos.

Quando eu era adolescente, isso na década de 80, a coisa que mais me fascinava e eu achava interessante, era pegar uma revista qualquer e ficar lendo uma página que ficava ao centro que fazia propaganda do Instituto Universal Brasileiro – escola pioneira em cursos à distância – que oferecia cursos técnicos em várias modalidades que você imaginasse.

Então, eu, na minha fase de descoberta de identidade e dúvidas sobre o que queria ser na vida, ficava horas e horas pensando em fazer um curso daqueles, mergulhado na ingenuidade de acreditar, que eu no interior do Maranhão, e a gráfica que confeccionava o material de propaganda, lá no ABC Paulista, seria capaz de me preparar para que eu tivesse uma profissão na vida. Mas isso era uma opinião minha, naquela época, não querendo aqui duvidar ou macular o trabalho do Instituto com a visão que tenho hoje da realidade.

Para ser sincero, eu não quero aqui falar de Instituto Universal Brasileiro, pois o foco não é esse, eu apenas fiz uma introdução para fazer um comparativo do que eu realmente quero falar, baseado em um comentário de certo internauta em um blog qualquer da região.

Com o avanço das tecnologias, com a chegada da modernidade e o advento da internet, tudo agora você pode fazer à distância e não importa onde quer que você esteja nesse Planeta, é possível sim, você está plugado nas informações no sentido de ir à busca do conhecimento.

O negócio está tão avançado e está fazendo tanto sucesso que até servidor público – pago com os nossos impostos - das três esferas, estão “prestando” seus serviços de assessoria, ou seja, lá o que for, por correspondência, onde não precisa mais a presença do servidor ultramoderno está “in loco” para realizar as suas tarefas. Não existe mais o funcionário fantasma. Isso é coisa do passado.  

E, assim, vem acontecendo nas prefeituras, nas câmaras, nas assembleias legislativas, em diversos órgãos públicos e até mesmo lá em Brasília, onde o campo é bem maior para esse “novo” tipo de “profissional” de prestação de serviço à distância, com direito a contrato, ficha financeira, nome na folha de pagamento e desconto previdenciário que não chega ao INSS para ele se aposentar no futuro.

Portanto, povo brasileiro, mãos à obra. Fiquem atentos, pois existe no mercado de trabalho mais uma modalidade de prestação de serviços que pode lhe render uma grana extra, sem ser preciso sair de casa, da sua cidade, da sua zona de conforto e sem ser preciso mexer um dedo ou as pestanas.

E, se você for um daqueles que presta serviço à distância para algum órgão desses e ainda diz que não precisa e que não tem necessidade para tanto, pede demissão e dá a vaga para quem realmente necessita, ou então, repassa os seus vencimentos para uma instituição de caridade, pois vai ser de grande utilidade o seu gesto fraternal. 

Um comentário:

  1. Aqui em Pedreiras-Ma tem um certo "Secretário" que vive e trabalha em São Luís-Ma

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