sexta-feira, 14 de julho de 2017

POR ONDE ANDÁVAMOS QUE NÃO PENSAMOS ASSIM ANTES?

COLUNA DO MARCUS KRAUSE
(Oficial de Justiça do Ministério Público, Graduado em Letras, Professor da Rede Pública Municipal de Ensino, voluntário de várias entidades filantrópicas)

Vivemos em um mundo com tantas desigualdades sociais que chegamos a pensar: será se realmente somos seres racionais? Que racionalidade é essa que nos permite ver de tão perto o sofrimento, abandono, negligência, a fome e a miséria, sem nutrir uma sensibilidade que nos permita tomar uma atitude no sentido de reverter uma situação desfavorável ao meu próximo?

(Foto: Google Imagem)

Como é fácil expressarmos indignação em face de situações desta natureza, principalmente quando estamos atrás de um smartphone ou computador. Tem sido algo natural esperarmos que alguém ou um poder constituído venha e apresente soluções para os problemas sociais que consomem sonhos e esperanças.

Onde estamos neste momento que não agimos ou mobilizados quem possa agir? Como seres racionais, não podemos somente esperar, até que outrem venha e faça algo para mudar uma situação desfavorável socialmente ao meu próximo.

Somos seres dotados de inteligência e conhecimento e tais características precisam ser direcionadas também em prol daqueles que, por circunstâncias diversas, vivem em situação menos favorável social e economicamente.

(Foto: Google Imagem)

É corriqueiro olharmos crianças e adolescentes que vivem nas ruas, muitas delas subjugadas pelas drogas e delinquência e continuarmos em frente, sem, contudo, refletir na possibilidade que temos de poder mudar a história daquele menor com apenas um pequeno gesto ou ação.

Sozinhos poderemos não conseguir, mas podemos juntar forças diversas que se somadas poderão transformar pesadelos em sonhos e galhos secos em árvores frondosas.

Muitas vezes só despertamos para essa realidade quando ela bate à nossa porta, quando somos vítimas de um menor infrator que subtrai nossos bens para manter o vício das drogas, mas quantas vezes tivemos oportunidade de transformar a vida daquele menor com simples gesto de contribuir com uma instituição que se dedica a promoção social de menores com ações preventivas e humanitárias ou mesmo dedicando parte do nosso tempo, dom, ministério ou talento para contribuir com essas ONGs e não fizemos.

É um princípio das Sagradas Escrituras: "Aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado". Portanto, somos agentes transformadores da nossa própria realidade e é tempo de pormos em prática essa transformação.
















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