domingo, 15 de outubro de 2017

WELBER LEITE, O FRANCISCO DA FAMÍLIA SILVA!

A MINHA HISTÓRIA E RELAÇÃO DE AMIZADE E CARINHO COM ESSE PEDREIRENSE

Manhã de domingo do dia 15 de outubro de 2017, dia do professor, por volta das 11h, saio de casa para comprar um refrigerante e passar no Terraço Xavier para comprar com Pachequinho uma camisa Alusiva ao Dia Nacional do Samba, que será dia 2 de dezembro. 

Na parte interna do Terraço, lá estava sozinho e reflexivo o amigo Welber Leite, um pedreirense bastante popular, carismático e muito querido pelos pedreirenses e trizidelenses devido o seu jeito diferenciado de ser, independente de quem seja filho, aqui essa questão não se discute. 



ELE MARCOU UMA GERAÇÃO EM PEDREIRAS

Fui até ele - como sempre faço porque gosto dele como um filho -, e o cumprimentei de forma rápida e entrei no recinto. Na volta, senti que ele deveria ter mais uma atenção e apreço da minha parte. E, novamente me aproximei dele e perguntei-lhe se poderia registrar aquele momento. Ele, sempre educado, disse-me que sim. Tivemos um diálogo muito rápido. Disse-me que ainda está em seu sítio no povoado São Manuel. Combinamos de eu lhe afazer uma visita. Self feita, agradeci e me retirei do local. 

TALVEZ ELE NEM SE LEMBRE DISSO, MAS EU VOU LHES CONTAR ESSA HSTÓRIA...

O ano era 1998. Vão fazer exatamente 20 anos. Nossa como o tempo voa. A Imperial Motos - ex-empresa do seu saudoso pai Valdeci Silva - estava vivendo o apogeu do mercado em vendas de motos. Naquela época a cidade de Pedreiras já era o município que mais vendia motos no Brasil. Uma grande surpresa para os fabricantes HONDA que não sabiam o porque de tantas vendas. Como uma pequena cidade do interior do Maranhão vendia tantas motos? A explicação era o seu pai, um homem que nasceu para ser empreendedor e que soube na vida fazer fortuna dado à maestria de ser um exímio negociador. Sabia ganhar dinheiro. 

(Saudoso Valdeci Silva - do Grupo Melodisc)

Então, eu já conhecia o Welber Leite. Na vedade, eu já havia trabalhado no grupo entre os anos de 1982 a 1986. Nossa amizade já vinha de outros tempos, mas foi nesse período que nos aproximamos mais ainda. Logo que cheguei de São Paulo, fui trabalhar na Imperial Motos. Eu era o responsável pelo Setor de Montagem das motos que vinham desmontadas em carretas diretas de Manaus/AM. Minha missão era autorizar a montagem das motos, entregar aos consorciados, carregar caminhões para feirões, colocá-las em exposições no pátio da loja, enfim...


Welber era a pessoa responsável pelo Departamento de Maketing do Grupo Melodisc. Um rapaz genial. Mente brilhante. Um cara de palavra. Tinha uma equipe excelente formada por Ramilton Mesquita, Silvio César, Hebel Cavalcante e Francelmo. 

Certo dia, falei de um projeto meu para o Welber. Cheguei para ele e disse que tinha um livro de poemas para publicar. Welber pediu para dar uma olhada no livro. Gostou e disse-me: 

"Joaquim Filho, eu vou publicar o seu livro. Procure o Silvio César para fazer a capa do livro e depois procure o David da Melodisc e diga para ele ficar responsável pelo miolo do livro. Nós vamos fazer esse livro em Teresina/PI. Você vai ter que ir até à gráfica do Jornal o Dia e procurar o dono e dizer que sou eu que estou lhe encaminhando."

MEUS VERSOS ALADOS
  

E, assim, fiz. Fui a primeira vez à Teresina/PI fazer contato com o dono da gráfica do jornal e algumas vezes fazer revisão antes de ser impresso. E, finalmente, em um belo dia, eu recebi a notícia que o livro estava pronto. O Welber me avisou que eu fosse somente pegar os exemplares. O livro que eu me refiro tem como título MEUS VERSOS ALADOS, título de um poema que depois virou música e foi gravada nas vozes da cantora Flávia Bitencourtt e do compositor e cantor Paulo Piratta. 



O livro foi lançado no dia 5 de dezembro de 1998, na Associação Atlética do Banco do Brasil de Pedreiras. Portanto, essa é a minha história de gratidão com esse rapaz chamado Welber Leite que eu passei a chamá-lo de FRANCISCO, ou seja, aquele que é despojado de bens materiais e das futilidades terrenas que só dão prazer ao material e não ao espírito. 


Não poderia encerrar essa matéria sem dizer que o David da Melodisc foi muito importante na publicação desse livro. Mas aí já é outra história que nós vamos contar quando for falando de David.
























Um comentário:

  1. Muito bacana essa matéria. Gostei do sentimento de gratidão do poeta.

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