segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Indo ao ponto...

Coluna do Aldo Gomes

Importa, a quem opina ou insta às reflexões, manifestar-se quanto a temas reais, correntes e que auferem e causam grande repercussão popular, que agitam em cunho psicossocial o imaginário, as emoções e despertam o senso de percepção para a autodefesa e reações que visam a preservação dos próprios conceitos e dos valores, tradições e costumes que até então regem, singela e naturalmente as relações sociais e às vezes suprapartidárias, termo este aqui utilizado em raciocínio não afeito a partidos ou aglomerados como os conhecemos no comum e mais contundentemente no presente momento, mas referindo-nos a quaisquer interesses ou iniciativas individualizadas ou corporativas.


Um sentimento de forte impacto me sobrevém e me incomoda, caso haja, em ocasião qualquer, fato novo ou recauchutado que mexa com o ânimo coletivo, apresentando-se como determinante à vista de todos ou de uma parcela mais atenta da sociedade, no tocante a continuidade do cotidiano da vida, de um jeito prazeroso e cada vez mais digno e salutar. 


Sinto-me honrado _ e isto é um prazer incomum _ ao entrar em uma aventura na qual há expectativa de que serei ou não bem sucedido, o que mobiliza e incrementa o nível de adrenalina, tornando mais emocionante o ato de grafar a fluidez mental, lançando seus produtos, os pensamentos, na imensidão do espaço, tal como se lançássemos muitas sementes na grandeza da terra, esperando que caíssem em solo fértil para bem germinar e produzir fartos e bons frutos. Resultados positivos nos dois casos indicariam a conquista de ressonância somática e os objetivos estariam alcançados. Diga-se, por fazer-se oportuno, que neste breve tratado de ideias ainda que tênues, me toquei no afã de não suscitar considerações mesmo que fossem descomprometidas com definições ou indicações quanto a que gênero, escola, classe ou grupo literário estaria relacionada a presente produção escrita, que apesar de não abrir mão de critérios e modelos literários, deixaria mais evidente o desejo de socializar, quanto possível, o entendimento daquilo que apraz comunicar, alimentando o atingimento da compreensão mútua, comum e popular. Talvez desejemos aqui a difícil tarefa de mesclar o clássico, erudito ao comum, contudo alcançando nível elevado de compreensão geral. No caso de ficar “em aberto” tal possibilidade, melhor assim do que uma desilusão precoce. Então, conclusivamente, agora, sem vinculação a que grupo de publicação, se como articulista, colunista, cronista, mas neste instante como um comunicador que apenas busca o trunfo de se comunicar em uma passagem ímpar da nossa história, como país amado, festejado e abençoado, o Brasil dos nossos sonhos. 


Na presente sequência descritiva traremos à tona um pouco da nossa história, vislumbrando o despertamento de quem tome ciência disto, para que assim, quem sabe, haja o nascer de interesse que porventura esteja adormecido, no sentido de buscar _ bom que fosse até com avidez _ maiores e mais amplos conhecimentos da história do país, com desejo de saber mais e de forma crítica, porém justa e sem ideologias a confundir, pois atitude louvável é reunir conhecimento sobre aquilo que nos é mais familiar, tal como a terra que nos recebeu e nos deu guarida para vivermos e sermos felizes, o nosso querido Brasil. 


Brasil Imperial – de 7 de setembro de 1822 – Independência do Brasil, a 15 de novembro de 1889 _ Proclamação da República. Neste período, no Primeiro Reinado, dois monarcas governaram o Brasil: D. Pedro I, 1822, proclamou a Independência do Brasil; 1824 foi aclamado Imperador do Rio de Janeiro; mesmo ano por ele foi outorgada a Constituição Brasileira. De 1825 a 1828 a Guerra da Cisplatina torna a região do Uruguai independente do Brasil; D. Pedro I abdica ao trono em favor de seu filho. 


Período Regencial _ 1831 a 1840: . Regência Trina Provisória;  . Regência Trina Permanente; . Regência Una de Feijó; . Regência Una de Araújo Lima. Revoltas sociais marcaram o período, que lembram os protestos e manifestações de inconformismos de hoje. Houve no período: Balaiada, Cabanagem, Sabinada, Malês, Revolução Farroupilha. No final deste período, em 23 de julho, foi declarada a maioridade de D. Pedro II. 


Segundo Reinado _ 1840 a 1889 – Acontecimentos marcantes:  . 1841 - D. Pedro II coroado Imperador do Brasil;  . 1844 - Decretação da Tarifa Alves Branco – Protege as manufaturas brasileiras;  . 1850 – Fim do tráfico de escravos através da Lei Euzébio de Queiróz;  . 1862 a 1865 – Rompimento das relações diplomáticas Brasil-Grã-Bretanha;  . 1864 a 1870 – Guerra do Paraguai – Conflito militar na América do Sul entre Paraguai e a Tríplice Aliança, formada por Brasil, Argentina e Uruguai. Em 1870 foi declarada a derrota do Paraguai, ano em que foi fundado o Partido Republicano Brasileiro;  . 1871 – Lei do Ventre Livre – liberdade aos filhos de escravos a partir daquele ano;  . 1872 a 1875 – no campo religioso, conflito pelo poder entre a Igreja Católica e a Monarquia Brasileira;  . 1875 – início da imigração para o Brasil de italianos, espanhóis, alemães, japoneses, que passaram a trabalhar na lavoura de café e na indústria;  . 1882 – início do Ciclo da Borracha;  . Crise política e conflitos entre Monarquia e Exército brasileiros;  . 1885 – Lei dos Sexagenários – Liberdade aos escravos a partir dos 65 anos de idade;  . 1888, 13 de maio – Princesa Isabel  decreta a Lei Áurea – Abolição da Escravatura no Brasil. 


Para consultas, Bibliografia Indicada (Google): Dicionário do Brasil Imperial; Autor: Vainfas, Ronaldo; Editora: Objetiva; Temas: História do Brasil. Sugerimos consultas a várias fontes de pesquisa, visando aprimoramento desses conhecimentos e sua perfeita compreensão. 


Estamos vivendo uma das fases mais importantes da nossa existência como povo que preserva sua identidade, como Nação e como Pátria, observando que cada um desses substantivos tem seu próprio conceito, ainda que diferindo pouco um do outro e os três desembocam em um que encerra significado aglutinador e sentido de extrema relevância, a saber, o povo. Este, por si só, pelo seu caráter orgânico, humano, faz-se indivisível, em qualquer extensão que o consideremos, seja local, continental ou mundial, em que há diversidade de línguas, etnias, culturas, etc, a essência perdura, é humana. 


Tenho experimentado um certo dilema em razão do patente e atual acirramento dos ânimos coletivos que contrariam a vida simples e de fraternidade de que usufruíamos há algumas décadas. Hoje o andar da carruagem, como todos observam, tem produzido um “modus vivendi” _ com intenções questionáveis _ em que cidadãos e cidadãs de um mesmo delineamento territorial foram bombardeados de novos conceitos de relações sociais e, quiçá inocentemente, foram se deixando levar sem a devida análise dos fatos e sem atentar para o cerne dessas questões. Fabricado e posto está entre os brasileiros um dilema, uma desordem de conceitos inimagináveis na adolescência e mocidade das gerações que hoje vivem seus cinquenta, sessenta anos de idade. Há, de modo nítido e claro, hoje, uma questão que mexe fortemente com os nossos neurônios e por que não dizer, dos povos da Terra? A mim, em particular, muito ocupa as reflexões, porquanto valendo para todos, as palavras, em um mundo de “não me toque” em que vivemos, devem ser exaustivamente medidas e perscrutadas em toda a sua extensão possível, para não causar danos e efeitos incalculáveis, daí porque chegamos ao ponto crucial quanto a este comportamento, ou seja, que postura ter: Falar ou ficar mudo? Ver ou ficar cego? Ouvir ou ficar surdo? Escrever ou aposentar lápis e papel e o familiar computador na sua serventia de textos? Tal reflexão vale para homens e mulheres de todas as idades que relutem em anular-se a si próprio; que não queiram abdicar do direito natural de pensar e se expressar e não resistam ao intransferível direito de opinar, para o bem, sobre as questões sociais vigentes. Ninguém, portanto, está a salvo desta realidade, a não ser que opte por abrir mão de si próprio e das razões mencionadas, fundamentais da vida, o que seria algo inimaginável, lastimável! 


Em tempos de extrema dificuldade e delicadeza das relações interpessoais como fato da natural impossibilidade de que todas as pessoas pensem e expressem seus pensamentos com iguais forma e conteúdo, reportando-me ao assunto de maior impacto social no momento, as eleições de 28 de outubro do presente ano 2018, sinto-me no dever moral e cívico de recorrer ao bom senso de todos os brasileiros e brasileiras na expressão do voto, para que priorizem valores como liberdade, família, expressão da fé, pátria, ordem, trabalho, progresso, paz e fraternidade entre todos nós, irmãos patrícios, igualdade, respeito e solidariedade sem acepção de pessoas. Pensando assim, elejamos o nosso próximo presidente, pelo futuro da nossa Pátria amada Brasil. Falo na qualidade de cidadão que se manifesta com a responsabilidade e missão de que me sinto outorgado, isento de preferências pessoas, que deseja o bem do país e a prosperidade de todos. Vejo o presente pleito eleitoral como um divisor de águas, como um fato que requer do nosso povo profunda e salutar meditação, tomada de consciência voltada não para o individual, mas para o coletivo. Todas as eleições em todos os níveis, tempos e cargos públicos são importantes, mas esta se reveste de sentido ímpar, inegável e irrefutavelmente sublime. 

Que o Brasil continue sendo esta nação próspera, prioritariamente dos brasileiros, saudável, sendo acolhedora, porém de forma responsável, avançando sempre para a conquista do bem estar de todos. 


*Engenheiro agrônomo, Pós-Graduado em Planejamento do Desenvolvimento Municipal Sustentável pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – II CA em Convênio com a Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; Membro da Academia Pedreirense de Letras – APL.*
   





















93642-2173 ou 08196-0001








                                                                            
    

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