terça-feira, 9 de novembro de 2021

Coluna do Dr. Allan Roberto

 Viva Dona Jesus Pacheco! Viva a Matriarca da Prainha!


Eu costumo declarar sempre que nós prainhenses não consideramos a Rua da Prainha uma mera rua e seus habitantes meros vizinhos, mas uma verdadeira FAMÍLIA. E nos respeitamos e nos consideramos como tal: FAMÍLIA!!! 

E como toda família nos amamos, nos ajudamos mutuamente, nos confraternizamos, brigamos, fazemos as pazes, tem uns irmãos azedos, outros doces demais, mas se mexer com um, mexeu com TODOS. 

Tem até os postiços que a gente adota como o nêgo ordinário Cupim, o safado do DamiNHão e a pêra do Reginaldo Serra. 

Mas nossa família hoje está enlutada e triste. Perdemos nossa MATRIARCA que lá sempre nos distribuiu amor, afeto, cuidados, acolhidas, alegrias, conselhos, paz e colo: Dona Jesus Pacheco foi chamada para os braços do Pai. Deus percebeu que tanta bondade e ternura não combinavam mais com essa sociedade brutalizada e disse, "vem filha, você fez já muito bem sua parte; preciso de ti aqui para outras grandes e poderosas missões. Essa já está cumprida." 

As marcas de dona Jesus sempre foram o equilíbrio, o amor, a serenidade e a alegria. E eu venho trazer uma proposta de homenagem a nossa Matriarca: que nós da Prainha não choremos. Que nos alegremos e nos desdobremos em gratidão a Deus pela graça divina de ter nos feito conviver com ela. E sigamos seu exemplo de alegria - que a charanga dos Pachecos toque a noite toda seus sambas e músicas mais lindos e que ela mais gostava, especialmente nos últimos momentos do velório e durante seu cortejo e enterro e até quando o nosso Padre Véio for fazer a encomendação do corpo. Tenho certeza que ela não quer homenagem diferente.

Viva a MATRIARCA DA PRAINHA! VIVA A FAMILIA PRAINHA! VIVA A FAMILIA PACHECO! VIVA DONA JESUS! VIVA! VIVA! VIVA!

Allan Roberto, um dos órfãos de Dona Jesus.

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