COLUNA NOSSA
Sabe por que você jamais
deve misturar política com amizade? Sabe não? Vou lhe dar exemplos práticos, à
razão, pelos quais, nós, em tempo de eleição partidária, não devemos “brigar” com
os nossos amigos por causa de políticos e da política partidária que eles fazem
para chegar ao poder. Quando termina o espetáculo, quem sai perdendo é você.
Ontem (14/01), um pequeno
detalhe que vi nos grupos de WhatsApp me chamou bastante atenção e, de forma
alguma poderia deixar de comentar, somente no intuito de mostrar aos meus
leitores, o quanto nós somos observados pelo que falamos, escrevemos e agimos
diante do que nós defendemos e até mesmo dos nossos interesses pessoais. Em
outras palavras: nossas ações e discursos estão sempre baseados de acordo com o
lado em que nós nos posicionamos. Ou seja, somos verdadeiros prosélitos.
Compreenda o que eu quero
dizer, pegando como base e exemplo a política de Pedreiras: nas eleições do
nosso município nós tivemos 5 candidatos a prefeito – 14, 22, 51, 54 e 77 -, e,
lógico que cada eleitor votou de acordo com a sua preferência, simpatia,
interesse, esperança, promessas, negociata, compra e venda de votos e muito
mais detalhes, pois cada caso é um caso; cada voto é uma história.
Bom, mas o que eu quero me
referi mesmo é sobre o comportamento de alguns eleitores pós-eleição,
principalmente aqueles que “brigaram”, discutiram, levantaram bandeiras,
pregaram cartazes, subiram em palanque, foram para as
carreatas/motoatas/caminhadas/bicicletatas, enfim... Que agora o quadro pós-ressaca
campanha/eleição é outro bem diferente.
Agora está assim:
Muita gente que votou, lutou, apoiou e batalhou pelo 14 andar triste e calada pela cidade porque ainda não recebeu o seu dote e sequer tem esperança de que vai ser lembrada para ter o seu emprego;
Pessoas que davam a vida pelo 77, que passava o dia nas redes sociais mandando a propaganda do seu candidato repetidamente, que chegava a enjoar, mas que agora começou a ajudar a fazer o marketing do novo governo (14) e, pelo visto, se aparecer uma brecha na folha de pagamento, essas pessoas vão começar a discursar que eram 14 desde criancinha.
Mais uma vez vem a pergunta: quem nasceu primeiro: foi
o ovo ou a galinha? Quem faz a política ser o que é, é a própria política ou são
as pessoas que a manipulam? São pequenos detalhes que observamos e que queremos
provocar uma reflexão no povo em relação ao mundo político partidário que somos
obrigados a conviver. Por outro lado, esse escritor compreende também que todos
são livres para fazer de suas vidas o que bem quiser e seguir o caminho que lhe
prouver.
No mais, que Deus abençoe
a todos nós e bom domingo a todos!
Belo texto recheado de verdades.
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