sábado, 28 de janeiro de 2017

O BAR DO ÍNDIO NA VISÃO POÉTICA DE DR. LUIZ BRAÚNA

COLUNA DO LULU
(Foto retirada do "Facebook")


É... Em Pedreiras o "Bar do Índio", para mim, é uma referência. Lá, mesmo quando estou só, antes da chegada dos seus demais frequentadores, sinto que uma prévia do que é Pedreiras começa a se desenhar, expondo um esboço, um desenho mal traçado que vai se formando aos poucos. É uma síntese. Muitos pedreirenses - muitos mesmo -, não frenquentam o "Bar do Índio". Mas isso não importa. As pessoas, conhecidas ou não, que circulam pela Praça do Jardim, que sobem e descem a Rua Maneco Rego, naquele pequeno trecho, todas elas, sempre jogam um olhar para o "Bar do Índio", expondo uma curiosidade contida, mas que não deixam de alimentar um desejo inexplicavelmente escondido de pousar por ali, mesmo que seja só por alguns instantes. O "Bar do Índio" não é completamente um bar. Muitas vezes ele se transforma num escritório de advocacia, num consultório médico, odontológico, de investimentos e de orientações para os mais diversos dilemas da condição humana. E você pode ouvir ainda os eloquentes "até porquês" discursos do "Chiquinho da Calçadeira", os belos versos do Samuel Barreto, a boa e imperdível conversa de um gigante como Kleber Lago, sem falar na literatura de cordel do meu camarada Edvaldo. O "Bar do Índio" é uma universidade aberta. Matricule-se, sem compromisso de presença diária. Sem pagar nada. Nesse caso, sem beber nada, também.
(Paulo Piratta, Chico Viola e Santiago, show 26.12.15, JF.Produções/Foto: Sandro Vagner)
Luiz Braúna - Advogado 


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