segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

MACÊDO E O SEU JEITO IRREVERENTE DE VIVER!

SESSÃO FOTO-LINGUAGEM
(Macêdo, lançando um olhar para um futuro incerto/Foto: Joaquim Filho)

Era dia 6 de fevereiro de 2016. Exatamente a essa hora que escrevo esse texto, às 18h, eu estava com o meu neto de 3 anos, sentado em um banco da praça Melico Rêgo, no centro da cidade de Pedreiras, quando de repente, o meu conterrâneo e contemporâneo Macêdo chegou. 

O ex-bancário do Bradesco sempre tinha uma história, uma piada, um causo ou mesmo uma ironia para contar. Uma pessoa que de uma hora para outra teve a sua vida mudada. Passou a viver como quem não estava nem aí para as pessoas, as coisas, a vida enfim. Se fez o mal, fez para si mesmo. Nunca ofendeu ninguém. 

Como entender essa vida e a metamorfose no comportamento das pessoas com o passar dos dias. Onde buscar explicação para um milhão de perguntas que nós temos sem respostas? 

Quantas pessoas em nossa cidade, ou você aí, leitor, na sua, que hoje vê pessoas mandingando e perambulando pelas ruas, sabendo que um dia essa pessoa já teve uma vida que obedece os padrões da sociedade: ter família, emprego, bens, fazer parte dos grupos sociais, ter religião, ser popular, te amigos e... de repente tudo isso se perde na poeira das ruas. 

E, hoje, exatamente, faz um ano que eu e Macêdo, sentados no banco do praça conversamos sobre diversos assuntos. Logo depois, eu fiquei sabendo que ele havia falecido em São Luís. Fui até a residência dele na Nova Pedreiras, e lá, a família me confirmou a triste notícia. 

Macêdo é um exemplo vivo que serve para nós refletirmos sobre o valor das cousas terrenas e da nossa vida. Pois, o amanhã ninguém sabe como será a nossa vida. 



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