COLUNA
DO JORGE HENRIQUE
ENTREVISTA COM A "PERIGUETE"
(Ivaldina Silva Santos - "Periguete)
Provavelmente, você a
conheça como “PERIGUETE”, “LINDA”,
“NEOSALDINA”
ou até mesmo como “GATA dos 2 reais”, mas o que você
não sabe é que ela prefere mesmo é ser chamada pelo seu nome, Ivaldina, isso
mesmo meu amigo leitor! Ivaldina Silva Santos, uma pessoa que já se tornou
popular na cidade de Pedreiras, seja por suas frases famosas como “Ei gata(o),
me dá dois reais” ou “Iaí Periguete!” seja pelo seu jeito peculiar e
irreverente de ser, a mesma é pedinte e andarilha assídua das ruas da “Princesa
do Mearim”. Muitos olham para ela com um certo ar de desconfiança ou
preconceito, mas o fato é que a grande maioria dos moradores desta cidade a
tratam bem e com o devido respeito, todavia nesta matéria preparada
especialmente para você que tem em seu coração o verdadeiro sentimento de amor
ao próximo, iremos revelar a verdade sobre esta pessoa tão querida. Acredite amigo,
este é um relato fantástico!
Confira os detalhes da
emocionante entrevista de Ivaldina Silva Santos, que abre o seu coração ao
falar dos grandes momentos de sua vida, tanto os bons, como os ruins.
Jorge
Henrique: Boa tarde, “Periguete!”. Quero iniciar esta conversa
perguntando a você como prefere ser chamada.
Ivaldina: Rapaz, me chama mesmo de Ivaldina, eu
não gosto que me chame de “periguete” não, mas o povo já acostumou né.
Jorge
Henrique: Eu entendo. Então, nos diga sua idade e nome completo.
Ivaldina:
Rapaz, eu num tô lembrada
não, eu penso que eu tenho é 18 (Abrindo um largo sorriso), meu nome completo é
Ivaldina Silva Santos.
Jorge
Henrique: 18 anos?! (Risos). Você é natural de qual cidade?
Ivaldina:
Eu tive de nascer em Codó, eu num digo isso pra ninguém não, acho que só tu que
sabe.
Jorge
Henrique: Como era a sua vida na cidade de Codó?
Ivaldina: Mermão, eu entrei numa maldita duma droga e
perdi a vida boa que eu tive lá, tudo que é de pior na minha vida teve começo
nas drogas.
Jorge
Henrique: E como foi seu primeiro contato com o mundo das
drogas?
Ivaldina:
Sabe como é né? Eu fui e
aí ninguém mandou eu ser forçada, ninguém mandou eu começar a fumar, eu que
fumei, através dessa droga eu me arrebentei todinha com a minha vida. “Tô com
vergonha de contar a minha vida pra tu” (Sussurrando).
Jorge
Henrique: Eu quero que você fique totalmente à vontade, pois só
vou perguntar aquilo que você puder me responder, mas eu quero que você me fale
somente a verdade, entendeu?
Ivaldina: Então tá.
Jorge
Henrique: Você lembra dos seus pais e de tudo que você tinha em
Codó?
Ivaldina: Lembro! Meu pai é Valdimiro e a minha mãe
que morreu de choque, é a Maria de Jesus.
Jorge
Henrique: Que barra, é muito triste quando um filho perde a mãe,
desta forma então, é pior ainda. Você tinha que idade quando ela morreu?
Ivaldina: Eu era pequenininha, desse tamanho assim ó
(Gesticulando com as mãos a sua altura na época), eu era de 5 anos, só lembro
que eu tava lá dentro, aí ouvi ela gritando de choque no quintal, tava se
batendo no chão.(Limpando as lágrimas que aos poucos escorriam em seu rosto)
Num gosto de lembrar disso não, a meu Deus do céu, isso dói muito na minha
vida.
Jorge
Henrique: Não fique assim Ivaldina, imagino que deve ter sido
muito doloroso para você presenciar uma cena como esta. Vamos mudar um
pouquinho de assunto então: Lá em Codó você já teve algum emprego?
Ivaldina: Não, eu nunca tive precisão, meu pai me dava
tudo que eu queria, parou de dar quando tava sabendo das droga, mermão, eu
entrei numa maldita droga, e por causa dessa droga eu tô aqui ó. Meu pai, se
fosse por ele eu ainda tava lá (Com a cabeça baixa), mas eu caí na malandragem
só com gente que num presta, agora eu tou aqui desse jeito, quem tem filho tem que
prestar atenção nele se não entra nas drogas.
Jorge
Henrique: Mas, você entende que o caminho das drogas é errado e
faz mal para sua vida e para vida de tantos outros que estão nesta mesma
situação?
Ivaldina: É errado, mas num é fácil sair não, porque o
povo diz é assim “Vai pra uma crínica” a crínica é a gente, né os outros não,
só quem tá lascado assim como eu sabe o que eu passo, doida pra sair dessa vida
mas num tem jeito pra mim. (Com os olhos
já cheios de lágrimas, as mãos tremendo e um olhar levemente perdido
como se procurasse alguém que lhe ajudasse, com um grande desejo de receber
carinho, atenção e proteção).
Jorge
Henrique: Alguém já tentou te ajudar? Pois fiquei sabendo que
várias pessoas da cidade já tentaram, mas você sempre voltava para esse triste
caminho.
Ivaldina: Já, já mi ajudaro muito, mas dentro de mim
eu sinto que falta alguma coisa na minha vida, pra fazer eu mudar (Já com um
semblante cabisbaixo).
Jorge
Henrique: O que seria esta coisa que falta dentro de você capaz
de mudar a sua vida? (Com um ar de expectativa)
Ivaldina: Jesus!
Jorge
Henrique: Que resposta mais linda! Jesus quer você ao lado dele.
Você já frequentou alguma igreja?
Ivaldina: Sim, eu rá fui crente, crente de ir mesmo
pra igreja!
Jorge
Henrique: Pelo que percebi, você ficou feliz ao falar que já
frequentou uma igreja, então por qual motivo você parou?
Ivaldina: Por causa das droga do cão! O satanás atenta
a gente de todos quanto é jeito, uma irmã disse que eu tava pra desviar, aí
desviei mermo.
Jorge
Henrique: Já perguntei se você alguma vez já trabalhou, mas por
curiosidade vou te perguntar algo que me contaram. É verdade que você já passou
em um concurso público?
Ivaldina: Ave Maria! Já foram fuxicar pra tu! Mermão
isso é do passado, dói só de lembrar que num tenho mais a vida boa que eu tive
lá.
Jorge
Henrique: Mas é verdade mesmo?
Ivaldina: É, trabaiei de enfermera.
Jorge
Henrique: Enfermeira! Então você deve ter concluído o ensino
superior ou técnico em enfermagem certo?
Ivaldina: Não, era pedagugia, mas deram um jeito de eu
entrar pra trabalhar lá de enfermage.
Jorge
Henrique: Que notícia boa, vejo que você teve grandes conquistas
na sua vida. Você tem filhos?
Ivaldina: Eu tinha faz tempo, era dois.
Jorge
Henrique: Quais os nomes e idades deles?
Ivaldina: Mermão tú já tá querendo saber muito, era o
Isac e Sara, os anos eu num tô lembrada, só sei que dei eles pro pai deles.
Jorge
Henrique: Disso eu não sabia! Nessa vida perigosa que você leva
no mundo das drogas, você já correu algum risco de morrer?
Ivaldina: Já, faz é tempo. Coisa de assassinato, mas
num quero falar disso não, foi car disso que saí de lá.
Jorge
Henrique: Mas você teme que algo ainda te aconteça mesmo você
estando aqui?
Ivaldina: Sempre fico cum medo quando alguém inventa
de tá atrás de mim, penso logo que é o doido lá que quer me matar por vingança,
pensei até que tu era mandado, o dotô delegado disse pra eu ficar calada, pois
que eu era inocente na história, e isso num é coisa de andar se falando não, né.
Jorge
Henrique: Fique tranquila, não estou aqui para lhe fazer mal
algum, apenas para contar um pouco da sua história para o povo da nossa região.
Ivaldina: Se subesse que essa droga me deixava com o
corpo assi, eu dava minha vida pra Deus, mas eu sempre acabo me lascando no
mundo de novo.
Jorge
Henrique: Vou aproveitar que você já se sente um pouco mais à
vontade e te perguntar, como é o teu dia a dia aqui em Pedreiras.
Ivaldina: Sei lá doido, eu queria era saber onde foi
que eu errei, ninguém num entende, quem num usa pensa que é fácil de sair, mas
né não, aí tem dia que eu num uso a pedra, mas sempre uso quando dá, num quero
mais enganar o povo não (Com o rosto banhado em lágrimas), ás vez eu digo que
vou comprar o de comer e vou é comprar droga.
Jorge
Henrique: Onde você mora atualmente?
Ivaldina: Já morei mais de ano de baixo da ponte, lá
era nojento, mas nun tinha aonde ficar, agora estou morando com meu namorado
perto do “carrim” (Local próximo a rodoviária, onde há um pequeno casebre de
apenas um cômodo feito de madeira). Mas o rio ta aumentano, e eu tô cum medo de
ficar alagada.
Jorge
Henrique: E o que você acha da cidade de Pedreiras?
Ivaldina: Eu acho muito bom, aqui tem muita gente boa,
mas ninguém resolve o meu problema, só Deus! (Desta vez com a voz embargada,
aos prantos e com a cabeça baixa).
Jorge
Henrique: Vai ficar tudo bem! Acredite que algo é possível, lute
pelo que você mais deseja e então acontecerá! Enxugue ás lágrimas, vou te fazer
só mais algumas perguntas, aí terminamos nossa conversa.
Ivaldina: Eu quero ir mim embora, quero viver de boa,
essa vida tá ruim, o home ta me pedindo a casa desde faz é tempo. (Novamente
aos prantos).
Jorge
Henrique: Prometo que irei lhe ajudar como eu puder, divulgar
sua história de vida para as pessoas através do Blog do Joaquim Filho é uma das
formas que posso fazer. Em relação a Codó, do que mais você gostava lá?
Ivaldina: Meu pai que era bom, meu fi, eu tenho medo,
medo de o cara vim atrás deu, eu quero viver de boa, quero uma vida de gente.
Jorge
Henrique: Não fique assim, ninguém te fará mal, você é uma boa
pessoa, apenas fez algumas escolhas que prejudicaram muito a sua forma de
viver. Ivaldina, percebi que você está ficando famosa na cidade, explique isso!
(Risos).
Ivaldina: Moço, os comerciante me chama pra fazer
vídeo de produtos né, aí vou né, é só coisa boa, porque eles me dão, e eu uso,
as vezes vendo pra comprar droga, moço compra um sutiã pra mim, o meu rasgou!
Jorge
Henrique: Nesse momento eu só posso comprar um lanche para você,
pode ser?
Ivaldina: Podi sim, é mior que nada.
Jorge
Henrique: A sua vida vai mudar para melhor, o primeiro passo a
ser dado é por você! O que você fazia antes e hoje sente falta?
Ivaldina: Antes das droga eu era dançarina na igreja,
fazia dança das música que tocava lá.
Jorge
Henrique: Que legal, Ivaldina! Queria ter essa disposição,
(risos).
Ivaldina: Ei menino, eu num quero dinheiro não, eu
quero é o aluguel pra morar numa casa de verdade, o rie tá pra incher, é só 150
reais, me ajuda moço, óia, tu num precisa mi dar na minha mão, se tu quiser tu
pode ir tu mesmo dar o dinheiro na mão da muié.
Jorge
Henrique: Eu falei que irei lhe ajudar, e não volto atrás na
minha palavra, vamos entrar em contato com as autoridades municipais e ver o
que eles também podem fazer por você, ok?
Ivaldina: (Chorando muito) Eu tô cum saudade do meu
pai, eu quero ir mim bora, é saudade de duer, as droga me acaba e hoje é assim
que eu vivo.
Jorge
Henrique: Ivaldina, e aqui em Pedreiras você já passou fome?
Ivaldina: Moço, aqui os pessoal só passa fome se
quiser, o povo é muito bom comigo.
Jorge
Henrique: Me alivia um pouco saber que a fome não é uma das suas
principais privações, você tem amigos aqui?
Ivaldina: Tenho, os meninos sempre ajuda eu quando
pode, tem um aí que o povo chama ele de liso, o “Tôin de França”, é gente boa,
o moço do Paraíba disse que se eu saísse dessa vida na merma da hora ele me
dava um emprego, o pessoal ajuda eu, só que é difícil essa vida de cão.
Jorge
Henrique: Você aceitaria emprego se fosse para pagar o aluguel
da sua casa?
Ivaldina: Mermão, sim, só não de babá, num gosto de
criar menino dos outros, porque eles diz coisa cum a gente, e a gente que ta
sendo pago num pode nem dizer nada cum pratão.
Jorge
Henrique: Estamos chegando ao fim desta conversa, mas antes
disso quero te fazer uma última pergunta, diga aos leitores do Blog do Joaquim
Filho e a toda população de Pedreiras, Trizidela e região como seria sua vida
dos sonhos, diga a todos nós como você gostaria de ser ajudada!
Ivaldina: Menino, o único que pode me ajudar é Deus,
eu num quero mais usar droga não, eu quero é o meu corpo de volta, eu tô tão
ferrada que é difícil de me imaginar eu saindo dessa vida de cão, pra viver de
bem é só saindo das drogas, quando num vejo os outros usando eu até me
controlo, mas só de ver já dá vontade de usar, quem puder me ajudar eu peço que
me ajude, porque eu nunca roubei nem peguei nada de ninguém, e só peço o que dá
pro dia, peço mesmo é pra Jesus me tirar dessa vida, num é vida de gente, o
povo me chama de mendiga, mas mendigo também é gente! (Desta vez com a cabeça
erguida, com os olhos cheios de lágrimas e preparando-se para ficar em pé e ir
embora).
Jorge
Henrique: Agradeço muito pela entrevista, sei que você deve
estar com fome, pois conversamos muito, irei pagar um lanche para você agora,
vamos?
Ivaldina: Vamos, quero milho assado na brasa!
Após a entrevista, fomos
lanchar como eu havia prometido a ela, Ivaldina me contou outras histórias da
vida dela que a fez chorar muito, tentei confortá-la, mas sem sucesso, logo
depois do lanche ela seguiu sua vida andarilhando e pedindo nas ruas de
Pedreiras.
Amigo leitor do Blog do
Joaquim Filho, para muitos talvez uma matéria direcionada a história de vida de
uma pessoa simples e sem poder aquisitivo ou influência político-social como
Ivaldina, possa ser ignorada, alvo de piadinhas e demais tipos de
pré-conceitos, mas a lição que fica é para os que verdadeiramente conhecem a
palavra de Deus, aplicando o sentimento de amor ao próximo em seu dia a dia,
foi possível aprender muito com ela, para os olhares mais atentos fica a lição
da destruição que o caminho das drogas pode causar na vida de uma pessoa.
Ivaldina Silva Santos, antes de escolher este terrível caminho formou-se, teve
uma família, passou em um concurso público municipal, tinha a presença de seu
pai que lhe dava todo amor e carinho que ela precisava, depois das drogas,
infelizmente as coisas ruins começaram a acontecer, perdeu a família, o
emprego, a saúde, a felicidade, a moradia e até mesmo o domínio mínimo da
língua portuguesa, todavia nem tudo está perdido, ela acredita fielmente que
pode sim, sair dessa situação e que o melhor caminho a ser seguido é o de Jesus
Cristo! Se em algum momento do seu dia você tiver o prazer de encontra-se com
uma pessoa simples, humilde e sincera como Ivaldina, converse com ela, pois às
vezes apenas a atenção vale muito mais do que todo dinheiro que você possa dar a
solidão e o sentimento de insegurança e impotência foi o que pude observar com
mais clareza em seu semblante e em suas palavras, contudo, digo a você,
desperte cada vez mais o sentimento de amor ao próximo que há em você,
demonstre mais amor, mais carinho, mais respeito, mais compreensão pelo seu
semelhante, pois tenho certeza que desta forma não só a Ivaldina, como também
Deus se alegrará dos seus atos.
Não julgue os outros só
por que os pecados deles são diferentes dos seus, ame mais, pratique mais amor,
e jugue menos!
A
vida agradece!
Nossa muito emocionante,
ResponderExcluirParei pra refletir a vida
A melhor entrevista que li até agora neste ano. Parabéns ao Jorge Henrique, pelo belo trabalho informativo, não faltou nada! E também parabenizo ao blog do Joaquim Filho que nos fez conhecer melhor a "Periguete" dos 2 Reais ". Vamos ajudá-la a procurar um abrigo seguro neste inverno. Ivaldina faz parte do cotidiano da cidade e pode entrar pra nosso folclórico como o Pequapá. É uma pena que um ser humano tão fantástico esteja se perdendo no terrível "mundo das drogas".
ResponderExcluirNossa,que história dessa moça né, sempre vejo ela em pedreiras a pedir,quando nos deparamos com esse tipo de situação, ou seja as drogas, só conseguimos pensar em nossos filhos,essa vida dela é muito triste,e como ele mesma disse só Deus pode lhe ajudar,então se Jesus é sua solução, então vamos orar por ela,pedir a Deus a misericórdia para que ela venha sair desse caminho que aos nossos olhos é um caminho sem volta, mas para Deus nada é impossível. ..
ResponderExcluirPor que não fez uma oração com ela no final... ajudaria muito.
ResponderExcluirCaramba , que lindo , a conheci quando fui passar ferias em pedreiras , ela foi falar com minha prima quando a agente estava lanchando na lanchonete do Reginaldo..
ResponderExcluirBrilhante reportagem👏👏👏
ResponderExcluirVamos nos atentar mais a essas pessoas.. Elas precisam de carinho e atenção. . e o principal.. Viver ao lado de Cristo🙌🙌
Sempre vejo essa moça pelas ruas de nossa cidade ' mas não imaginava como séria sua vida ' sua história fiquei imprecionada as aparências as vezes enganam e muito quem diria ...
ResponderExcluirExímia reportagem Jorge Henrique está de Parabéns,eu particularmente tenho um carinho enorme por está moça, a história da Ivaldina realmente nos comove como ser humano, por diversas vezes colaborei com alimentos mas percebo que a Ivaldina necessita de algo concreto que a faz sair desta vida onde a mesma está apta a mudar. Percebo uma grande honestidade nesta moça, dessas que é apenas vítima de uma realidade tão cruel, as drogas. Estou convicto de que nós enquanto sociedade possamos e podemos fazer sim algo por esta moça. Estou disposto a ajudá-la inclusive em um rigoroso processo de ressocialização e recuperação das drogas. Vamos iniciar um processo de ajuda direcionado a Ivaldina. Jorge estou disposto. No momento propício procuro por vocês. Grato.
ResponderExcluirAí na praça do mercado central de pedreiras, tinha um certo cidadão que vivia bebendo de bar em bar,deram um emprego pra ele na prefeitura, ele parou de beber,começou a trabalhar hoje leva a vida com responsabilidade......"as vezes o que falta é oportunidade". ....
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa. Fiquei muito mocionada com esta entrevista... Acredito que agora muitos irão olhar para a "Ivaldina" com "outros olhos"!!!
ResponderExcluirParabéns pela sua iniciativa de ajudar essa jovem que clama por ajuda! Que Deus a abençoe e à livre do mundo das drogas ! Que ela possa voltar a ser uma mulher sábia e trabalhadora ! Que ela encontre a paz que tanto procura , em nome de Jesus 🙌
ResponderExcluircomo seria bom ver ela reconstruir sua vida longe das drogas
ResponderExcluirFoi a mesma coisa que pensei! Mas Jesus vai dar essa libertação que ela tanto deseja!
ExcluirMuito bonita e comovente esta entrevista. A Ivaldina precisa ser resgatada deste meio em que se encontra. Todos podem ajuda-la
ResponderExcluirGosto do blog!
ResponderExcluirMuita coisa interessante,algumas matérias interessantíssimas e que passam o verdadeiro espírito de humildade.
Parabéns!
Espero que seja só medo dela na hipótese de ter alguém em sua procura!
Porquê infelizmente essa matéria poderá ter efeitos contrários!
PS: Deve ser só medo mesmo!
Ela já é bem popular! Mas fica o suspense... internet é uma ferramenta de comunicação bem poderosa! Com certeza o alcance dessas informações vão muito além do que propagandas e jornais locais!
Super bacana saber da vida dessa jovem mulher.Que Deus a abençoe e realize seu desejo.
ResponderExcluirEsta matéria foi fascinante! Sondar a mende de alguém que a sociedade ignora devido ao esteriótipo que criamos foi algo muito ousado e louvável. Aprendemos que o mendigo, drogado ou não, é gente assim como a gente, com passado, futuro e presente. Não quero esquecer de como a história é triste e comovente. Mas como Cristão, servo de Deus que sou. Digo que minhas orações estarão também sobre a vida de Ivaldina. E sim, ela precisa e merece a nossa ajuda.
ResponderExcluirMuito triste a história de Ivaldina, a conheci em Codó ainda, já nessa vida de pedinte, ouvi uma vez comentários sobre ela,sua família e trabalho como realmente a mesma contou. Que sirva de lição pra todos nós e que bom que ela sabe o caminho para sair dessa vida é Jesus, basta ela mesma tomar a iniciativa.
ResponderExcluirMuito bacana essa matéria parabéns, Jorge e Joaquim Filho .
ResponderExcluirMuito bacana essa matéria parabéns, Jorge e Joaquim Filho .
ResponderExcluirZé Rodrigues
Nossa!Eu não conhecia a vida dela, mas eu vou ajudar ela mais ainda com essa história que mim comoveu....
ResponderExcluirChorei litros com essa entrevista 😭😭😭😭
ResponderExcluiroh meu jesus,pra ela sair dessa vida so ela voltando pros braços do senhor, vou orrar por ela
ResponderExcluirÉ chorando que termino de ler essa entrevista.
ResponderExcluirÉ triste, sim. Mais saber que mesmo nessa ela crê que Jesus vai tira-lá dessa é maravilhoso, ajudarei da melhor forma que eu puder.
A quem vez a entrevista merece prêmio, foi maravilhosa, mostrou a nos alguém que tanto julgamos.
Meus caros amigos do blog parabéns pela matéria, creio que dentre todas aqui ja postada essa foi uma das melhores, a simplicidade é verdades citadas aqui eu conheço de perto a realidade de muitos, hoje eu não resido mais em Pedeiras deixei minha cidade maravilhosa que amo de paixão a 16 anos, moro homem em Boa Vista-RR, cidade tranquila e boa de se viver, aqui nós temos um projeto social chamado casa do PAI (Projeto Amor Incondicional), és projeto nasceu no catação de um amigo meu Chamado JR Lessa, que também teve sua vida um dia destruída pelas drogas, a Casa do PAI, tem ajudado centenas de pessoas e família salvando vidas que necessitam de ajuda, muitos políticos já tentaram me se dar bem com esse projeto mais sem sucesso, para que não se torne algos banal, três cidades de de estados brasileiro ja decidiram e adotaram a Casa do PAI, estado de santa Catarina, Pará e Amazonas, então esse projeto que nasceu aqui em BV Roraima se tornou um desejo de muitos tantas ijrejas que que tem um papel fundamentalental que é levar a palavra de vida vida e amor a essas pessoas, Pedreiras tbm tem essa possibilidade basta querer ajudar o próximo.
ResponderExcluirTodos somos capazes de mudar a história de uma pessoas.
Me chamo Lúciano, era morador no Bairro do. Engenho, Av zeca branco tenho orgulho do meu povo e da minha dá minha cidade, mais uma vez parabéns pela excelente matéria.
Conheço a gata.... que Deus abençoe e toque no seu coração para voltar para os caminhos do Senhor, em nome de Jesus.
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa Joaquim Filho.
ResponderExcluirHá muitas coisas interessantes por traz de vidas destroçadas.
Realmente não devemos julgar pela aparência. A possibilidade de erro é grande.
Sempre tratei-a com respeito, pois sei que tem algo diferente nela!
ResponderExcluirPode ate ser verdade q a gata falou isso mais eu so acreditaria se fosse em vidio ao msmo tempo no texto bajula o atual prefeito 😒
ResponderExcluirIvaldina pelo visto foi uma pessoa da igreja q hj precisa muito da presença de cristo em sua vida mulher sofrida mas esse caminho nao to julgando mais esse caminho ela msma escolheu
Se ela ta se escondendo de um cara de codo rapaz depois dessa postagem ela vai ser encontrada pelo simples motivo hj a rede social é um meio q todos tem contato
Se esse homen achar ela vcs podem se sentir culpado pois foi atraves desse posto
Parabéns pela matéria.
ResponderExcluirTriste história 😭
ResponderExcluirMas não consegui ler até o final, o fato de está escrito errado incomoda um pouco!
Não vejo necessidade de escrever enfermera e logo embaixo enfermeira.. e tem outros erros tbm ..sei que ela fala assim..mas numa matéria dessa é totalmente desnecessária e desrespeitosa.
Cara sou empresário e fiquei muito comovido com a história dessa moça! Gostaria muito de ajuda a ela sai dessa vida!
ResponderExcluirConheço Ivaldina algum tempo, e acho que sim,sim ela pode sair desta vida. Espero que ela encontre o amor verdadeiro de Deus e consiga sair dessa vida.
ResponderExcluirem lágrimas,que o Senhor abra as portas com muitas bênçãos.uma história muito triste,mais vejo q ela vai ter uma grande Vitória no futuro.
ResponderExcluirem lágrimas.Uma história muito triste,mais vejo uma grande Vitória na sua vida pelo fato de vc querer sair dessas drogas,pois sua maior motivação eh voltar pra casa do Senhor,Ele te dará Vitória na sua vida.amém
ResponderExcluirLição de vida ,para aqueles que só pensa em pisar o próximo lembre-se que todos estão sujeitos a tal vida ,pede a Deus para que sua vida seja sempre maravilhas ,mais nunca esqueça que o respeito ao próximo e necessário.
ResponderExcluirEssa entrevista foi ótima, ela é muito querida por todos, as pessoas devem estar atentas aos problemas sociais, os prefeitos das duas cidades poderiam apoiar, ou iniciar um projeto de recuperação de drogados, uma boa parte dá população de nossas cidades já está no vício é é algo devastador para quem sofre diretamente e também para a família, precisamos fazer algo.
ResponderExcluirNossa que história triste.
ResponderExcluirChorei do começo ao fim.
Ufaaa...
Vamos amar mas é criticar menos.
Na verdade, quando a matéria chegou em minhas mãos, eu passei quase uma hora fazendo a revisão gramatical. Eu concordo com o nosso leitor quando disse que tem exagero e é uma falta de respeito com a pessoa entrevistada. Só que eu revisei e esqueci de salvar e acabei postando da forma que Jorge Henrique me enviara, ou seja, "IN NATURA". Mas por outro lado, foi um erro que no meu pensamento não tirou a essência da entrevista. O rapaz que a entrevistou foi de uma profundeza de espírito e humanidade muito profunda. Mas acato e respeito o posicionamento do nosso leitor, pois é sinal que leu na íntegra e nós ficamos satisfeitos por isso. Qualquer observação feita servirá para cada dia melhorarmos o nosso trabalho. Um abraço e que Deus nos abençoe!
ResponderExcluirJoaquim Ferreira Filho
Rua Corinto Nascimento, 39 - Goiabal - Pedreiras-MA.
(99) 98110.3668
Moro em Teresina,mas.minha familia é de Pedreiras.tive a oportunidade de ficar alguns momentos ao lado dessa jovem.eu e meu esposo gostamos muito de conversar com ela.muito simpática e alegre em momento algum ela falta com respeito com a gente.realmente ela precisa de ajuda mesmo e só irá conseguir se for divulgado mesmo.
ResponderExcluirMuito emocionante. Com fé em Deus ela vai ser curado dessa vida.
ResponderExcluirJesus no comando.
Nossa qui história de vida emm😔😔
ResponderExcluirEu conheço ela ,e a família dela também,moro em Codó próximo aos parentes dela pai primos, conheço o pai dela é conhecido a mãe dela também,
ResponderExcluirGente essa menina é da minha cidade em Codó conheço o país dela ela caiu nas drogas e se perdeu mais ela nunca fez mal pra ninguém... muito triste ver isso o pai dela procura ela até hoje.
ResponderExcluirEssa menina é de Codó ela morava perto da minha casa o pai dela procura ela até hoje ela a chora pensando que sua filha possa ter morrido, ela caiu nas drogas ficou assim ficou magra e ela era muito bonita.
ResponderExcluirÉ emocionante e triste. Mais com força de vontade ela sairá dessa maldita droga moro em São Luís do Ma
ResponderExcluirMuito triste a historia dessa moça e comovente mas com força de vontade ela sairá dessa maldita droga . Que Deus a proteja
ResponderExcluirSe todos como ela tivessem esses pensamentos. Em acreditar em Deus . e nossas oraçoes movem montanhas por isso será. Uma obrigaçao para orar a Deus . e pedir pra que ele possar restaurar todas as pessoas desse mundo igual ela.
ResponderExcluirAqui em Codó a frase dela era me da 2Real ai p compar o leite do meu fiekk
ResponderExcluirOlaa sou de codo neosadina eu chamavam assim ele minha conhecida demais aki em codo gente boaa conheco seus filhos ex marindoo o bom seria sai dessa vida um pessoa muitoo especial adorova a bocq dela mim da dois reais.....
ResponderExcluiras vezes nois ser humanos do precisamos de apoio. não custa nada povo ajuda ela .com morradia tratamento nua clinica ..isere ela sociedade
ResponderExcluirNossa conheço ela de mais.
ResponderExcluirTodos pensavam que ela já tinha até falecido,pq ela sumiu mesmo de codo.
Uma menina boa,pena que caiu nesse mundo maldito das drogas.
Nelsaldina assim que nos chama ela.
Sempre juntava roupas minhas,várias amigas e dava pra ela.
Os filhos delas são lindos.
A cara Dela me dá 2,00
Que o senhor Jesus possa abençoar
Que lhe tire dessas drogas malditas Nelsaldina.
A melhor entrevista que li até agora neste ano. Parabéns ao Jorge Henrique, pelo belo trabalho informativo, não faltou nada! E também parabenizo ao blog do Joaquim Filho que nos fez conhecer melhor a "Periguete" dos 2 Reais ". Vamos ajudá-la a procurar um abrigo seguro neste inverno. Ivaldina faz parte do cotidiano da cidade e pode entrar pra nosso folclórico como o Pequapá. É uma pena que um ser humano tão fantástico esteja se perdendo no terrível "mundo das drogas".
ResponderExcluirConheço ela,ivaldina,uma pessoa muito alegre dificilmente alguem ver ela triste,sempre trata as pessoas bem e com respeito.Ela é uma pessoa honesta ninguem nunca ouviu falar que ela roubou,então vamos ajudar essa pessoa com muita oração e também através de jestos..obrigado...
ResponderExcluirHistória muito triste ..Mais graças a Deus Q ela tem Jesus com é é ele q vai tirar ela dessa vida.como ela mesmo dia vida de cão .. Jesus proteja ela amém
ResponderExcluirNa verdade vamos orar pra que Deus toque no coração de alguém pra pagar uma clínica pra ela fazer tratamento eu a conheço éramos amiga de infância e por várias vezes tentei ajuda-la com o que eu tinha mas é uma jovem que sofreu muito na sua infância por perder a sua mãe e por ter entrado nesse mundo das drogas mas vamos ajuda-la em oração pra Deus não a nada impossível
ResponderExcluirBoa resposta mendigo também é gente
ResponderExcluirParabéns pela belíssima reportagem le o texto p completo impossível não se emocionar nao rolar uma lágrima pelo simples fato dar valor a vida q pessoas pelo fatos delas não terem dinheiro são gente sim tem sentimentos vidas em comum..parabens parabéns
ResponderExcluirQue matéria fantástica Jorge Henrique, você está de parabéns por ter tido a sensibilidade de parar para ouvir a historia de uma pessoa simples e nas condições dela, poucos fariam o que você fez, parabéns, pois essa matéria me emocionou muito.
ResponderExcluirMuito triste, mas ela confia em Jesus que é o dono da vida
ResponderExcluirÉ uma história interessante,desde q vir essa menina percebi é que ela era uma pessoa do bem,somente era usada pela força do inimigo. Uma vez ela me pediu 2,00 quando eu estava no cx do comércio augustinho na Prainha,eu respondi,deixa eu receber o troco das compras. Quando a moça me deu o troco das compras além das cédulas de papel veio algumas moedas,eu sei os 2,00 é tbm umas moedinhas. Ela contou o dinheiro é me falou: dona a Sra me deu mais de dois reais...em seguida me devolveu as moedas.
ResponderExcluirpara Deus nada é impossível,é uma coisa percebe-se, ela tem vontade de sair dessa vida.
Que Deus tire ela logo dessa vida e que ela volte para a sua família.
ResponderExcluirParabéns pela Reportagem!Por trás de cada pessoa tem uma historia e muitas das vezes com reflexões e conhecimentos além do que podemos imaginar. Ela sabe onde esta o poder da mudança,está em Deus.Nas minhas orações colocarei o nome dela e sei que Deus agirá.
ResponderExcluirConheci ela antes de entrar nesse mundo das drogas: Gostava de comprar brinquedos com seus 2 filhos na loja q eu trabalhava. Triste vê lá assim .
ResponderExcluirParabens pela reportagen.. Muito emocionante!
ResponderExcluirNossa, Isso Tudo É Muito Emocionante, Ela É Uma Tremenda Guerreira, Tenho Certeza Que Um Dia Ainda Vou Vê Ela Fora Das Drogas! Deus Tem Um Propósito Na Vida Dela!
ResponderExcluirNossa, Tudo Isso É Muito Emocionante, Ela É Uma Tremenda Guerreira, Tenho Certeza Que Um Dia Ainda Vou Vê Ela Fora Das Drogas! Deus Tem Um Propósito Na Vida Dela!
ResponderExcluirNossa, Tudo Isso É Muito Emocionante, Ela É Uma Tremenda Guerreira, Tenho Certeza Que Ainda Vou Vê Ela Fora Do Mundo Daa Drogas! Deus Tem Um Grande Propósito Na Vida Dela!
ResponderExcluirParabéns pela entrevista foi emocionante!
ResponderExcluirconheço essa menina, o pai dela os irmao dela!
ResponderExcluirEssa deve ser a terceira vez que leio essa matéria, e em cada uma delas eu mi emociono muito mais Simplesmente fantástica e ao mesmo tempo triste a história dessa mulher parabenizo muito o entrevistador pois ele conseguiu tocar no coração dela com poucas palavras depois dessa esse virou o meu blog favorito quero muito mais
ResponderExcluirMuitos falar mal de Ivaldina mais não conhecer está pessoa tão legal que ela é, Ivaldina é um exemplo na sociedade,muitos têm uma vida boa e ficar reclamando de coisas tão simples na vida,não para pra pensar que no mundo tem pessoas com com Ivaldina que precisa de nossa ajuda(Ivaldina deus vai tê ajuda porq vc merece sair desta vida doentia que e as drogas)
ResponderExcluir*população de pedreiras vamos ajuda Ivaldina porque ela merece*
Gostei muito dessa entrevista estou arrepiada todinha com a história de vida dessa mulher. Parabéns ao blog pela iniciativa
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