Coluna Cultural
(Foto reprodução site MA 10)
O espetáculo ‘Chico, Eu e Buarque’,
sucesso de público e de crítica, retorna ao palco do Teatro Arthur Azevedo
(TAA), no sábado (1°), às 21h, e domingo (2), às 19h. A montagem musical é
inspirada na poesia de Chico Buarque e leva ao palco bailarinos do Núcleo Arte
Educação (NAE), do TAA.
O sucesso vem de duas temporadas em
São Luís. Depois, abriu o Festival Internacional de Dança de Fortaleza
(Fendafor), em junho deste ano, e foi apresentado na programação de aniversário
do Teatro Municipal Severino Cabral, de Campina Grande (PB), no dia 22 deste
mês.
A próxima apresentação será no
Festival Internacional Janeiro de Grandes Espetáculos, em Recife (PE), no dia
19 de janeiro do próximo ano. No dia 14 de abril, fará a abertura do Festival
Internacional da Bahia – Viva Dança. No mesmo mês passará por Brasília (DF) e,
em junho, estará no Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
A cada apresentação, o elenco
demonstra um amadurecimento na fluidez de movimentos, o que já se tornou marca
registrada do grupo coreografado pelo paulista Anderson Couto. A participação
na XII Semana Maranhense de Dança, em outubro, coroou o espetáculo que pretende
levar ao público partilhas sensíveis entre a música, a dança e o cotidiano.
Este final de semana, para quem ainda
não viu, tem mais essa oportunidade antes do retorno à turnê nacional com duas
apresentações, no sábado e no domingo. Os ingressos estão sendo vendidos na
bilheteria do Teatro Arthur Azevedo, sendo R$ 50 para plateia e frisa; R$ 40
para camarote; R$ 30 para balcão; e R$ 20 para galeria.
Montagem
Chico, Eu e Buarque foi desenvolvido
a partir da obra poética do compositor brasileiro Chico Buarque de Hollanda.
Foi idealizado pelo diretor do TAA, Celso Brandão, em homenagem aos 200 anos da
casa.
O TAA é o berço do grupo NAE, formado
por jovens bailarinos da turma de aperfeiçoamento em dança. Além de constituir
um elo da obra do artista com o nosso Maranhão, o espetáculo se mostra
indispensável à formação dos bailarinos intérpretes.
O dinamismo do lado político de Chico
Buarque, sua trajetória poética e a influências da cultura popular em sua obra
se associam na formação da composição coreográfica do espetáculo. Dividido em
três atos, mostra atos da década de 1960, período em que a conjuntura política
motivou o artista a criar canções como Construção. No segundo ato, os
bailarinos envolvem-se num enredo que faz menção as relações humanas e à
alteridade, com Samba e Amor e João e Maria. Finda mesclando clássicos do
cantor com a cultura popular maranhense. Neste último ato, o diretor, Anderson
Couto, e os intérpretes contam com o auxílio das bailarinas Lucena Marques e
Elisete Campos para trazer traços do Bumba meu Boi, Tambor de Crioula e Tambor
de Mina.
Por Ascom
Nenhum comentário:
Postar um comentário