Pedreiras-MA no movimento de paralisação contra a Reforma da Previdência

Pedreiras está nessa luta: Paralisação e manifestação pacífica na avenida principal da cidade!

(Vídeo: Joaquim Filho em 22.03.2019, às 9h30)

"Pedreiras, teus filhos não fogem a luta!"

(Sindicalista José Barrêto e esposa, no movimento/Foto: Joaquim Filho)

Trabalhadores de diversos segmentos da área do trabalho da cidade de Pedreiras, sindicalistas, representantes de entidades de classes, estudantes, donas de casas, professores e demais cidadãos e cidadãs da sociedade, saíram hoje pelas ruas da cidade de Pedreiras protestando de forma pacífica e chamando a atenção do povo contra a Reforma da Previdência que está sendo proposta para a classe trabalhadora.

(Foto: Joaquim Filho)

Por não ser uma forma justa que venha atender e beneficiar os trabalhadores brasileiros, está sendo realizado em todo Brasil manifestações de repúdio pela proposta apresentada pelo Governo Federal. No momento em que acontecia aqui na  cidade de Pedreiras o blog do Joaquim Filho passava na hora e flagrou esse ato cívico. 

(Foto: Joaquim Filho)

Confira vídeo e fotos do que aconteceu hoje na cidade de Pedreiras-MA. Um movimento apartidário e sem nenhuma conotação política, onde o interesse era somente os direitos dos trabalhadores adquiridos em lei.

(Foto: Joaquim Filho)

Durante o percurso com faixas e cartazes o grito de ordem era: Lute contra a reforma da Previdência, pois segundo os movimentos sociais que estão mobilizados em todo o país, essa Reforma que vem por aí nada mais é que um fantasma que assusta o trabalhador, e que na visão de alguns, a PEC 06/2019 apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional, representa um duro golpe aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, com uma política voltada aos interesses do capital, atacando os direitos dos trabalhadores, dificultando a aposentadoria e acabando com todos os benefícios assegurados pela Previdência Social. 

(Foto: Joaquim Filho)

Outro pensamento do movimento é o de que a Reforma da Previdência vai trazer impactos negativos para os trabalhadores em educação, especialmente aos professores. 

(Foto: Joaquim Filho)

A regra atual diz que, para conseguir a aposentadoria integral, o professor precisa contribuir 25 anos para mulheres e 30 para homens com idade mínima de 50 anos para mulheres e de 60 anos, para ambos os sexos e contribuição de, no mínimo, 30 anos para aposentadoria com 80% do salário. 

(Foto: Joaquim Filho)

Para aposentadoria integral, o tempo de contribuição aumenta em mais 10 anos, ou seja, 40 anos de contribuição. Um absurdo, para quem conhece e vive a realidade das escolas públicas do Brasil, segundo texto publicado no folder do Simproesemma distribuído no ato da manifestação. 

Vídeo e fotos com direitos autorais do blog do Joaquim Filho