A Universidade de Caxias do Sul é uma das 11 universidades brasileiras que entraram no ranking deste ano.
Imagem: Claudia Velho/Divulgação
Ana Carla Bermúdez
Do UOL, em São Paulo.
O Brasil aumentou o número de
universidades que entraram na lista do Times Higher Education, um dos
principais rankings universitários do mundo. Liderada pela britânica
Universidade de Oxford, a lista deste ano tem 46 universidades brasileiras,
contra 35 no ano passado. O salto fez o Brasil passar de nono para o sétimo
país com maior número de universidades na lista, deixando para trás nações como
Chile, Itália e Espanha. Todas as 11 novas instituições brasileiras foram
classificadas na faixa de mais de 1.001 —a classificação é feita em grupos a
partir da posição 200.
Na edição deste ano, foram avaliadas
1.396 universidades de 92 países pelo Times Higher Education, instituição
britânica, que produz uma das principais avaliações educacionais do mundo todo.
Para este ranking global, critérios como ensino, pesquisa, citações, visão
internacional e transferência de conhecimento são utilizados como indicadores
de desempenho das universidades.
Saiba
quais são as universidades brasileiras que passaram a integrar o ranking:
Universidade
de Caxias do Sul (RS)
Universidade
Federal de Alagoas
Universidade
Federal do Espírito Santo
Universidade
Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Universidade
Federal de Ouro Preto (MG)
Universidade
Federal Rural do Semi-Árido (RN)
Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul
Universidade
de Fortaleza
Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais
Universidade
do Estado de Santa Catarina
Universidade
Estadual de Santa Cruz (BA).
Situação
nacional Apesar de o Brasil ter ampliado a participação no ranking, a maior
parte das universidades do país caiu ou estacionou na lista. A UFU
(Universidade Federal de Uberlândia) foi a única universidade brasileira que
caiu na classificação e não aparece no ranking deste ano. Melhor do país há
pelo menos oito anos neste ranking, a USP (Universidade de São Paulo) manteve a
posição nesta edição. A universidade apresentou uma melhora pontuação no
quesito "impacto das citações", em comparação ao ano passado, mas
ficou entre a 251º e a 300ª melhor do mundo, mesma posição que alcançou no ano
anterior. A estadual paulista é também a melhor universidade da América Latina.
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