sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Polícia Militar do Estado do Maranhão

NOSSA COLUNA
Dois fatos antagônicos que foram destaques nas redes sociais!
(Foto: Tamires Santana)


Durante os dias corridos do primeiro mês do ano de 2020, dois acontecimentos marcaram a história da Polícia Militar do Estado do Maranhão (PMMA), instituição da mais alta relevância da nossa segurança pública, constituída por mulheres e homens, acima de tudo, seres humanos, que tem como finalidade manter a ordem, a segurança aos cidadãos e a preservação da moral, da ética, dos valores, dos bons costumes e, sobretudo, a vida. 


Tem ainda por função, baseado no seu estatuto, a função primordial o policiamento ostensivo como Força Auxilar e Reserva do Exército Brasileiro, assim como os membros do Corpo de Bombeiros Militares do Maranhão. 


Criada em 1836, portanto, uma instituição quase bi centenária, marcada pelo heroísmo de muitos que honraram com bravura e dignidade a Farda e o Brasão que ela ostenta; outrossim, manchada por aqueles que não compreenderam a filosofia da Confraria de Segurança. 


Vamos aos fatos: 

(Foto reprodução, Imirante.com, retirada da internet em 31.01.2020, às 11h13)




No dia 25 de janeiro de 2020, segundo fonte de informação do site g1.globo.com/ma/maranhão/noticia, um militar identificado como Carlos Eduardo foi preso, acusado de ter assassinado a própria esposa e um homem que estaria com ela naquele momento, no Condomínio Pacífico I, no bairro Vicente Fialho, em São Luis do Maranhão.

(Foto reprodução, retirada do site do Imparcial, em 31.01.2020, às 10h52)


Já no dia 29 de janeiro, quarta-feira, também na capital maranhense, no período da noite, durante uma patrulha do Batalhão Tiradentes, que estaria sendo realizada no bairro da Liberdade, a senhora Tereza Romana, ao ver a viatura, se dirigiu até os policiais para pedir que os mesmos salvassem o seu filho de apenas 13 dias de nascido, que tinha engasgado com leite materno e já estava nas últimas, à beira da morte. Pediu-lhes socorro! Foi aí que entrou na ação salvadora o PM Luiz Claudio Vale, que é enfermeiro, possui conhecimentos de primeiros socorros. Final feliz da história: O PM Luiz Claudio salvou a criança fazendo massagens na posição "decúbito ventral". Fonte: oimparcial.com.br/policia.


Vejam que são dois acontecimentos avessos, antagônicos, um com um final trágico e o outro com um final feliz. 



Mas a nossa matéria não tem como finalidade falar do que já foi falado. Reprisar o que o mundo já sabe. Nós apenas usamos os dois acontecimentos para fazer uma reflexão acerca do que é a mídia diante dos fatos, a forma como ela se comporta, em um mundo que o trágico é o mais sensacional, vende, dá ibope, dá acesso, repercute e chama mais atenção.


Muita mídia para o primeiro caso. Nas redes sociais muitos comentários pejorativos, de pré-julgamentos, condenações, tanto quem defendia as vítimas como o acusado, enfim, um verdadeiro tribunal virtual. 

No segundo caso, em que houve uma bela atitude do PM Luiz Claudio, em salvar uma vida de uma criança recém nascida, ninguém fez comentários, as pessoas não deram tanta ênfase ao caso como no primeiro ato. Fica a nossa reflexão: por que o ser humano gosta tanto de tragédias? Será por que as pessoas se sentem felizes em divulgar, propagar, julgar e condenar os erros dos outros? Ao contrário de disseminar atos de  atitudes de bem e amor ao próximo. Que mundo é esse? Obrigado pela sua atenção. Tenha uma boa semana!










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