domingo, 29 de novembro de 2020

Um encontro de duas personalidades que marcaram a história do futebol pedreirense!

 Luiz de Morais e Silva e José Ribamar e Silva "Cascoré": Os últimos da rama!

(Luiz e "Cascoré"/Foto de Joaquim Filho, em 29.11.2020, às 10h15)

Hoje o blog do Joaquim Filho proporcionou um encontro de dois ex-atletas pedreirenses, ambos grandes goleiros, que deixaram muitas saudades para quem teve oportunidade de vê-los atuando em campo, principalmente, naquela época, ainda batizado de Estadio Marechal Castelo Branco. 

(Foto de Joaquim Filho)

Estamos nos referindo a dois grandes ídolos do passado no futebol de Pedreiras: Luis Morais e José Ribamar e Silva, que ficou conhecido na cidade até hoje pelo apelido de "Cascoré". Os dois foram goleiros dos principais times que existiam em Pedreiras.

(Self de Joaquim Filho)

Há anos que eles não se viam. E foi depois que nós fizemos uma postagem de uma foto de Luis Morais (que é nosso tio) nas nossas redes sociais, "Cascoré" viu e manifestou o desejo de reencontrar o amigo e colega de futebol. 

(Luis Morais e "Cascoré"/Foto de Joaquim Filho, em 29.11.2020, às 10h17)

"Calma, gente! Hoje eu quero todos jogando com a cabeça de Jeneve!" 
Frase do saudoso Dr. Ary Sá, diretor do Atlético.

(Luis Morais na juventude/Foto arquivo do Joaquim Filho)

Luiz de Morais e Silva nasceu a 28 de setembro de 1951, na cidade de Bernardo do Mearim, antigo povoado São Bernardo, que naquela época pertencia à Pedreiras, mas ainda criança seus pais: Simeão de Morais e Silva e Joana Maria da Conceição resolveram vir morar em Pedreiras por ser uma cidade mais desenvolvida e oferecia mais condições de sobrevivência. Foi aqui que o jovem Luis Morais despertou para o futebol, na posição de goleiro. No auge da sua mocidade jogou nos clubes Atlético, Arsenal, Palmeiras e Independente.

Além de ter se destacado no futebol, Luis Morais também ficou bastante conhecido pela profissão de exímio soldador e boêmia, pois gostava de cantar e fazer serenata nas janelas das namoradas, altas horas da noite. 

Em 1971, Luis Morais foi para São Paulo e ficou por lá até 1978. Retornou para Pedreiras e depois foi com a família para Marabá/PA. Atualmente tem 69 anos e está morando na cidade de Lago da Pedra. 

(Foto de Joaquim Filho)

José Ribamar e Silva, o "Cascoré", nasceu a 15 de maio de 1943. Atualmente está com 77 anos. Reside na 1ª Travessa Otávio passos, 565, bairro Goiabal. Trabalhou 40 anos no grupo A Melodisc, do saudoso empresário José Valdeci Silva. Mas bem antes de tudo isso, sua carreira foi brilhante no futebol pedreirense. Tanto jogava no gol como na linha, nas posições laterais direita e esquerda como também meio de campo. Atuou em vários clubes locais. Em 1971 foi campeão intermunicipal, com uma seleção pedreirense que tinha como treinador o professor Pereira, um ex-jogador que chegou a jogar no Vasco da Gama do Rio de Janeiro. 

"Joaquim Filho, eu me lembro como se fosse hoje desse grande feito do nosso futebol. Nós fomos campeões intermunicipais vencendo grandes seleções de cidades importantes. Quando nós chegamos a Pedreiras, fomos recebidos pelo prefeito da época Carlos Martins que ofereceu um lindo jantar para a seleção no antigo Lítero Clube Recreativo Pedreirense. Foi uma linda festa. Eu lamento que hoje não exista esporte em Pedreiras. Pena que alguns meninos aparecem com talento, mas não tem incentivo e apoio, resolvem beber e usar drogas."

Segundo "Cascoré", a reinauguração do Estádio Marechal Castelo Branco (atual Pilizão) foi com dois jogos: Moto Clube de São Luís e Arsenal, no sábado, e Moto Clube de São Luís e Atlético, no domingo. "Carcoré", então, era o goleiro do Atlético e Luis do Arsenal. 

(Self de Joaquim Filho)

A conversa desses dois companheiros de bola foi muito longe. Relembraram grandes jogos com vitórias e derrotas. As brincadeiras que aconteciam no meio deles. As cidades por onde passaram representando o futebol de Pedreiras. Lembraram dos torresmos que nosso avô, pai de Luis, que era magarefe, preparava para eles comerem com farinha. Os namoros com as meninas no Rio Mearim. Enfim, foi uma longa conversa que deu para matar a saudade. 



























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