Bar do Índio, a Casa de Cultura de Pedreiras, sediou a reunião dos artistas que definiu regras para o próximo Festival de Marchinhas
Em pé, da esquerda para a direita: Ari do Sibá, João Carlos, Darlan Pereira, Tim Veras, Elton Vantajoso, Leandro Batukada Boa, Nelsinho, The Canas, Raul Pacheco, Felipe Porto, Rodrigo e Índio. Sentados, da esquerda para direita: Chagas Melo, Samuel Barreto, Dilza Siqueira, Esposa The Canas, Vera do Tambor, Yure Leal, Francinete Braga e Francisca/Foto: Joaquim Filho)
Pode ter certeza que será o maior e melhor Festival de Marchinhas da História!
Inicio esta matéria fazendo um preâmbulo de uma
frase poética, como diz o poeta Kleber Lago, membro-fundador da Academia
Pedreirense de Letras: “Deixem tudo como está.”
A reunião que a Fundação Pedreirense de Cultura - FUP - realizou no Bar do Índio nessa noite de terça-feira, dia 22, com início às 19h, coordenada pela presidente da Fundação, Francinete Braga, e assessorada pela secretária executiva Francisca, foi de suma importância para que a classe artística de Pedreiras e Trizidela do Vale, agora sim, ficasse feliz e contente com a forma que o festival será realizado.
Presentes a reunião, de certa forma, um número bastante significativo para que desse quórum para as tomadas de decisões: Francinete Braga, Francisca, Tim Veras, Leandro Batukada Boa, Raul Pacheco, Samuel Barreto, Ana Roselis, Felipe Porto, Vera do Tambor, The Canas e sua esposa, João Carlos, Dilza Siqueira, Yure Leal, Ary do Sibá, Rodrigo do Índio, Blogueiro Nelsinho, Darlan Pereira, Chagas Melo e Elton Vantajoso.
A reunião iniciou com a Francinete Braga explicando como estava no edital a ideia de fazer o evento, que não seria um festival de marchinhas e nem de músicas carnavalescas, mas um Encontro de Bandas Carnavalescas, no qual os intérpretes teriam que montar suas bandas, no caso 10 bandas classificadas, e cada uma receberia o valor de R$. 1.000,00 (um mil reais) como recompensa pela participação. Esse modelo ao ser divulgado pela FUP nas redes sociais, não foi recebido com muito agrado pelos artistas. Por isso que a presidente da FUP convocou uma reunião para ouvi-los.
Depois de exposta pela presidente da FUP esse modelo, tiveram início as discussões e várias ideias foram apresentadas: Samuel Barreto encaminhou proposta no sentido do festival ter caráter de disputa e que os três primeiros colocados recebessem premiações.
Mas a grande sacada inteligente da reunião foi a do cantor, ator e coreógrafo Yure Leal, disse: “Gente, se a FUP tem dez mil reais para premiar os participantes, por que não uma forma justa de contemplar todos? Mesmo que se premiem os três primeiros, tudo bem. Mas concordo que os demais, até o décimo classificado, sejam todos reconhecidos justamente.”
A discussão seguiu. Todos, de forma livre e democrática deram sua opinião. A presidente da FUP se comportou na reunião da forma mais amistosa, ouvindo a todos, pois o objetivo da reunião era justamente esse, a elaboração de um edital que tivesse o modelo de construção participativa de todos os presentes.
Depois vieram as discussões se seria Festival de Marchinhas ou de Músicas Carnavalescas; se quem pudesse participar, só artistas de Pedreiras ou de outras cidades. Tudo foi colocado em apreciação e em seguida votação.
Em clima de paz e amor, amistosamente, todos votaram e a grande maioria decretou que ficasse assim:
Conclusão:
O evento carnavalesco vai acontecer no Bar do Índio, no dia 23 de fevereiro de 2019, um sábado, a partir das 20h;
O nome será XIII Festival de Marchinhas;
Só haverá uma banda que será paga pela FUP para ensaiar e acompanhar todos os participantes no dia das apresentações;
A FUP receberá as inscrições das marchinhas e somente 10 (dez) serão classificadas para concorrer;
As premiações dar-se-ão da seguinte forma:
Premiação geral de 10.000,00 (dez mil reais)
1° Lugar - R$. 3.000,00;
2° Lugar - R$, 2.000,00;
3° Lugar - R$. 1.000,00;
Melhor intérprete - R$. 500,00;
Os demais participantes, independente de suas colocações, receberão R$. 500,00, cada.
Outros detalhes, dúvidas que porventura surjam no decorrer desse período até o dia do festival, a FUP está a disposição para informar.
A reunião foi registrada em ata e em seguida, lida pela secretária Francisca, apreciada e lida por todos.
A construção de um projeto político cultural se faz ouvindo a classe artística, pois é ele que sabe o que é melhor e das suas necessidades. Jamais aquilo que vem pronto, de cima para baixo vai dar certo, vai cair na graça de quem possa ser coadjuvante ou mero espectador. Parabéns a FUP e toda a sua equipe! Parabéns ao Governo Honra e trabalho que se redime da catástrofe em 2018, em não ter realizado o festival de marchinhas. Parabéns, Francinete Braga!
Nota
A Fundação Pedreirense de Cultura - FUP - informa ainda que terá a participação de outros grupos carnavalescos, caso queiram se apresentar, como Cadetes do Samba, Acadêmicos de Asa Branca, Pachecos do Samba, entre outros. Quem se interessar, que os representantes das escolas procurem a FUP para fazer o cadastro de participação no evento.
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