sábado, 27 de abril de 2019

Um ano sem a presença física do poeta, jornalista e escritor Moisés Abílio

No dia do aniversário da cidade de Pedreiras também é data para relembrarmos a memória do poeta Moisés Abílio!




BIOGRAFIA

(Por Erica Costa, In memoriam)
  
Moisés Abílio Costa, Brasileiro, casado com Erica Sales de Araújo Costa, nascido em 23 de Fevereiro de 1959 em São Luís do Maranhão, filho de Otaviano Martins Costa e Maria Lúcia do Rosário Costa, residiu 18 anos na cidade de Pedreiras - MA, poeta, escritor, teatrólogo e agente cultural. 

(Kleber Lago, Moisés Abílio, Dr. Benedito Lemos, Joaquim Filho e Jaqueline Lemos.(Foto retirada do Google Imagem, em 24.04.2019, às 8h22) )


Foi membro-fundador da AME – Associação Maranhense de Escritores, fundador do grupo de teatro Ex-tensão, membro da APOESP - Associação dos poetas e Escritores de Pedreiras e membro – fundador da Academia Pedreirense de Letras, Cadeira nº.38. Membro correspondente da Academia Brasileira de Poesias, membro da Confraria de Corrêa de Araújo, membro da diretoria da FALMA (Federação das Academias e Letras do Estado do Maranhão).


(Foto retirada do Google Imagem, em 24.04.2019, às 8h22)


Formado em Jornalismo e em Letras, com especialização nas línguas Inglesa e Portuguesa, pela FAESF.

Autor dos livros Esquinas da vida (Poesias) – SIOGE-MA, editado através de concurso realizado na cidade de São Luís no ano de 1989; O Julgamento de Cristo (teatro); O Cárcere nosso de todos os dias (poesias) 2000; Ruptura (poesias) editado pela imprensa da fé – São Paulo; Fotografia ¾ a poesia em preto e branco, (poesias); Lago da Pedra em cordel. Estava no prelo Cotidiano controverso, O Reverso do verso, Poesia fora de alcance e O caminho de volta guiado por Deus

Participou de diversas antologias entre elas, Valores literários do Brasil – SP, A poesia brasileira hoje, Brasília – DF, Poetas da Ponte - São Luis, Os poetas voam – Pedreiras – MA, Coletânea Poética Pedreiras 85 anos, Coletânea poética 86 anos – Pedreiras –MA.


(Foto retirada do Google Imagem, em 24.04.2019, às 8h22)


Escreveu crônicas e artigos para vários jornais da capital do Estado, jornal o Debate, Atos e Fatos, teve uma coluna diária no jornal da capital A Tarde e jornal Extra também São Luís do MA.

Participou de vários concursos de poesias por todo o Brasil, 2003 participou do Festival de poesias da UFMA com a poesia Operando no Vermelho (canção da esperança), foi finalista do mesmo festival também em 2005 com a poesia Labor versus arte, e em 2006 com poesia Golada Poética que ganhou menção honrosa de interpretação com o poeta Moizés Nobre, sendo finalista nas duas edições do referido festival, em 2008 foi vencedor do Festival Brasileiro de Poesias no Maranhão com a poesia Modus operantes, o sobrevivente, representando a cidade Pedreiras.


(Foto retirada do Google Imagem, em 24.04.2019, às 8h22)


Primeiro lugar no Festival de Contos e Poesia da UEMA, que no ano de 2016, homenageou aos poetas, Maria Firmina e Carlos Cunha. Fez parte de Conselho Estadual de Cultura do Maranhão, eleito pelo segmento Artes Cênicas e foi eleito para representar na função de Secretário-Geral do Conselho.

(Foto retirada do Google Imagem em 24/04/2019, às 8h22)


Exerceu a função de Diretor na Rádio Comunidade de Pedreiras, foi Diretor da TV Atenas afiliada da Rede Bandeirantes em Pedreiras e do Médio Mearim/Cocais, sendo também Diretor–Geral e um dos fundadores do jornal mensal Cidades & Notícias da região do Médio Mearim, onde foi dedicado uma página especializada na divulgação da cultura regional. 


(Foto retirada do Google Imagem, em 24.04.2019, às 8h22)


Seu envolvimento com as causas sociais levaram a presidência da APAC  (Associação de Assistência e Proteção aos Condenados de Pedreiras e Região) 2005/2006. Na cidade de Lago da Pedra foi responsável pelo projeto Amor e Arte. A ARTE FORMATIVA E INCLUSIVA COMO FATOR DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL NAS ESCOLAS. Dedicado a formar cidadãos críticos e atuantes dentro do seu próprio meio, in natura. 


(Foto: Joaquim Filho, em 28.04.2019 - Jardim da Paz - São Luis/MA.)


Desde a sua mudança para Pedreiras se dedicou a colaborar de forma atuante com a cultura local. Após 18 anos morando em Pedreiras mudou-se para sua terra natal e foi Diretor do Parque Folclórico da Vila Palmeira e foi responsável pelo Blog do Cidades e Notícias.


(Foto: Joaquim Filho, em 28.04.2019 - Jardim da Paz - São Luis/MA.)


No dia em que a cidade de Pedreiras celebrava o seu 98º aniversário, no dia 27 de abril de 2019, nas primeiras horas dessa data o poeta nos dava adeus, partia desse mundo coincidentemente na mesma data em que a cidade que escolheu para ser filho coração estava em festa comemorando mais um aniversário. 

Espaço para a Poesia de Moisés Abílio
(Foto retirada do Google imagem em 26.04.2019, às 8h09)

Pedreiras & Poesia
(Para Beatriz Costa)

Na diária imensidão da letra
A poesia floresce
Em um canteiro de pedra
Adubada com sentimento,
Esculpi-se a poesia necessária
Para essência das letras.
Costuram-se sentimentos e versos
Explodindo a cada momento
E a cada esquina,
Onde a poética assalta o artista
Na condução do verbo
Que martela a vírgula, o ponto
E transforma e forma a frase
Arma usada, a gramática
Distribuída a ermo.
Acalanto o canto
Onde foge o encanto
E o encontro  nas praças e ruas
Onde a primavera de sentimentos
Sem leme, sem direção
Delimita o espaço.
Na releitura da cidade
Apraz-se fabricar poesia
Na agonia da inspiração
Sou a poesia que faço
Amante rebelde
Sonhador real
Eloquente mordaz
Construo frases e versos
No ofício de descrever
E na métrica sistemática de amar-te
Irrompe no peito
O querer fabricar
Tirar poesia da pedra
Tu Pedreiras canteiro de arte
No cotidiano ofício
De somar letras e arquitetar
Sonhos, sou poeta.
Sou Pedreiras, sou cidade
Germinada no verbo sagrado
Minha Pedreiras não tem ruas
Não nada concreto, não tem cimento
Minha cidade é só sentimento
Minha Pedreiras é feita de verbo e poesia. 

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Retrato falado de Erica Costa

Pinto um quadro
Retrato falado
De um amor, de um legado.
De saber que amo e sou amado.

Desenho um rosto
Bem bonito bem disposto.
Que com um sorriso diz
Por te amar sou feliz.

Poema feito a pulso
Amar-te sempre, impulso,
Que domina o meu se
Na ausência doa amor o teu querer.

Que me embriaga como um vinho sagrado
Ser teu companheiro meu agrado
Como é bom ser feliz ao lado de quem se gosta
Muito obrigado meu Deus,
Muito obrigado por Érica Costa.

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Poemando-me II
(Para Otaviano Neto)

A poesia é pura
Explica o nada
Prova que a oração amada
Nada é, maior do que o ato.
Que pauta o dia
Do louco poeta
E o sombrio pateta
No imaginário justifica
Poesia é dor
Não se explica
Escorre pelas veias
Como sangue em queda livre
E como a poesia é a vida
Sem ela não se vive. 
























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