quarta-feira, 2 de março de 2022

PEDREIRAS-MA: CEMITÉRIO DO ALTO SÃO JOSÉ

 NEM OS MORTOS CONSEGUEM TER PAZ...

(Portão de entrada do Cemitério Alto São José/Foto de Joaquim Filho)

A prática de ir ao cemitério público municipal da nossa cidade já se tornou tarefa comum em nossa vida, algo e fato quase que diário. Esse desejo de ir ao campo santo visitar os mortos teve início desde quando os nossos avós partiram: avô paterno José Balbino, avô materno Simeão de Morais, avó Joana Maria, os primos Washington e Ana Selma; e, por fim, nosso pai Joaquim e nossa mãe Angelita. Além de vários amigos de infância e pessoas saudosas as quais tivemos amizade e um relacionamento de respeito. Ir ao cemitério, para nós, já se tornou tão essencial que quando passamos uma semana sem ir, sentimos que algo está nos faltando no sentido de nos fazer bem.

(Foto de Antônio Carlos "Fura") 

É sagrado que todos os domingos façamos uma visita ao túmulo de nossos pais - anexo ao dos nossos avós - mas, por motivo maior, não fomos nesse domingo de carnaval, deixando para irmos, hoje, pela manhã, na quarta-feira de cinzas, dia 2 de março.

(Foto de Antônio Carlos "Fura")

No momento em que nós adentramos já percebemos que havia algo de errado, muita coisa estranha: a pia que foi colocada recentemente pelo município, estava desprendida da parede, como se alguém tivesse feito aquilo de propósito e de maldade; o corredor principal estava totalmente cheio de estilhaços de vidros, como se o sanguinário, genocida e ditador Vladimir Putin, presidente da Rússia, estive mandado jogar um míssil dentro do nosso cemitério.

(Pia que foi colocada recentemente pelo município através do servidor público Natan, atendendo ao nosso pedido/Foto de Antônio Carlos "Fura")

Foi então, que ouvimos alguém nos chamar: era o pedreiro Antônio Carlos, conhecido como "Fura", um dos coveiros, que nos contou a história. Segundo ele, por esses dias, entrou um sujeito no cemitério e destruiu vários túmulos, principalmente, os que têm grade de ferro, mármores e vidros. Para provar a triste veracidade do fato, "Fura" nos levou nos túmulos que o elemento que não se sabe por razão, destruiu, causou prejuízos e desrespeitou a memória de muitas pessoas que já partiram desse mundo.

 

(Foto de Antônio Carlos "Fura")

Segundo o coveiro Antônio Carlos "Fura", algumas famílias já foram comunicadas por ele, e que algumas delas já foram registrar boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Pedreiras. 

(Foto de Antônio Carlos "Fura")

Nosso Blog fez contato com o competentíssimo Delegado de Polícia Dr. Diego Maciel, que prontamente nos atendeu, e fez uma fala acerca do caso, conforme segue, abaixo:

(Delegado de Polícia Civil de Pedreiras Dr. Diego Maciel/Foto do Blogueiro Coutinho Neto, retirada das redes sociais em 02.03.2022, às 12h33)

"Bom dia, Joaquim Filho! É uma situação muito triste nós ficarmos sabendo de uma situação dessa. Eu não tinha conhecimento, mas acredito que a partir de agora, você pode solicitar esse pessoal que eventualmente tenha registrado uma ocorrência, para amanhã me procurar na Delegacia, de manhã, e levar a ocorrência. A área do cemitério é bem próxima à minha casa, e a área do centro, é de atribuição do Dr. Gilvan. Mas, eu, pessoalmente, faço questão de atender esse pessoal para já dar o encaminhamento e amanhã mesmo eu vou encaminhar uma equipe da Polícia Civil ao local para nós tentarmos constatar os danos. Se você tiver fotos, você me encaminha, tudo bem, Joaquim? Nós vamos verificar essa situação, mas para isso, eu preciso só que as vítimas compareçam até a Delegacia para nós verificarmos, porque é realmente algo muio triste de ouvir. Um verdadeiro desrespeito com quem já teve uma passagem no nosso plano e com a família, enfim... Totalmente desnecessário uma situação dessa. Temos que verificar também a situação desse agressor: se danificou porque tem algum transtorno mental ou não, se foi algo específico." 

Imagens de Antônio Carlos "Fura".

































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