OPINIÃO NOSSA
A luta das pessoas
portadoras de deficiência no sentido de terem o direito à acessibilidade e a
mobilidade não é de hoje, ou seja, não começou agora, apenas tem intensificado
devido à conscientização em relação à organização em torno das políticas
públicas e sociais para essas pessoas.
O Brasil é um país culturalmente
deficiente no que diz respeito aos direitos humanos e, em se tratando de
pessoas com deficiência, isso piora muito mais devido ao grande preconceito que
há e muitas das vezes o fato da pessoa com deficiência não ter uma
representação institucional que lhe dê voz e vez, isso ainda se torna bem pior.
O grande problema do
Brasil em relação à acessibilidade, para que a cidadania seja plenamente
respeitada, é que infelizmente esse tema ainda não é tratado com devida
importância, declaração que pode ser constatada pelos próprios cadeirantes
quando resolvem se locomover pelas ruas e avenidas das cidades que moram.
Infelizmente, pouco se
vê ou se ouve, nas câmaras municipais, assembleias legislativas ou até mesmo no
congresso nacional, alguém que represente o povo através do voto direto, no
sentido de falar por essas pessoas, para que os direitos já adquiridos possam
valer ou a criação de novas leis ou projetos sociais com um intuito de dá-los
uma melhor qualidade de vida, já que foram podados do direito de ir e vir.
O grande problema do
nosso país é que as leis nem sempre vigoram na prática e, sobretudo, em uma
gigantesca nação formada por vários Brasis, na qual a realidade de um Estado
não é o mesmo de outro. E, o que se percebe, que devido aos hábitos culturais,
quanto menos desenvolvido o município, quanto menos esclarecimento e
conscientização têm os seus munícipes, menos é respeitada a acessibilidade e
muita mais ainda a cidadania dessas pessoas são reconhecidas.
A proposta que ora
apresentamos é que a mudança, a conscientização dar-se-á nas comunidades, nas
associações de bairros, nos grupos de jovens, nos sindicatos de diversas
classes de trabalhadores, nas agremiações esportivas, enfim. E, ainda mais,
acessibilidade não se dá só no fato de ter o direito de ir e vir, mas,
sobretudo, ter inclusão social e fazer parte das sociedades de igual valor,
reconhecimento e aceitação no meio dos demais ditos normais.
Nessa foto vc ficou parecendo com Dr Pedro Edilson
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