sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

MANUEL SANTANA AGORA TEM CADEIRA CATIVA NA ACADEMIA PEDREIRENSE DE LETRAS

DISCURSO DE POSSE: ACADEMIA PEDREIRENSE DE LETRAS
(Manuel Santana recebendo das mãos do Confrade Filemon Krause (fundador da Academia), certificado de Acadêmico)

Boa noite!

Meus cumprimentos aos confrades e confreiras desta Academia que ora ingresso, destes, saúdo a mesa na pessoa do Senhor Presidente Kleber Lago, saúdo igualmente às autoridades aqui presentes e aos familiares de cada confrade e confreira aqui prestigiando esta solenidade.

Inicio as minhas palavras neste momento, com muita felicidade por estar aqui com todos vocês. Agradeço a Deus por minha existência e de modo bem especial pela existência de minha mãe Regina Oliveira e pelo meu pai Marcelino Oliveira (in memorian). Agradeço pela minha esposa e pelos meus filhos. Agradeço igualmente pelas minhas irmãs, meus cunhados, cunhada e os meus sobrinhos e sobrinhas. São com essas pessoas que a minha vida ganha mais sentido.

Nasci em 1963 no povoado Jatobá que à época pertencia ao município de Pedreiras e pouco depois de eu nascer, passou a pertencer ao município de Poção de Pedras. Quando ainda era criança, meus pais vieram morar no povoado Tira Leite, também município de Pedreiras. Lá vivi uma infância inesquecível. Foi lá que eu aprendi a ler e a escrever com a professora Teresinha (in memoriam), a quem dedico meus mais sinceros agradecimentos. Em 1979, vim de vez do interior para estudar em Pedreiras, no Colégio Correa de Araújo. Tive como orientador e benfeitor o então Padre Jacinto, hoje arcebispo de Teresina. Aqui participei do Coral São Benedito, aprendi a cantar e tocar violão. Estudei teoria musical e toquei harmônio durante seis anos com José Alberto Saturnino, hoje Padre José Alberto, filho desta terra e pároco de Pio XII. Ao longo desses anos compus várias músicas. Algumas delas em parceria com alguns confrades aqui presentes a esta solenidade, como Joaquim Filho e Samuel Barrêto.

(Nilton Lee, Prefeito Antônio França, João Bentivi e Manuel Santana)

Entende-se que o compositor, por si só, já é um poeta por natureza. Com o passar do tempo o que eu ia escrevendo ia se arrumando de forma mais consistente, que para muitos amigos aquilo era uma poesia. Com formação acadêmica em Letras e especialização em Gramática e revisão de texto, senti-me com respaldo para continuar aperfeiçoando minhas composições.

Em abril de 2009, lancei o meu primeiro livro de poesia intitulado o Mundo e Eu. Cinco anos depois, em 2014, lancei outro livro de poesia, intitulado “Cores”.

Fui professor contratado no município de Pedreiras, nos anos, 2014, 2015, e 2016. E, agora sou acadêmico Faculdade de Música da Universidade Estadual do Maranhão. Atualmente estou exercendo a profissão de professor de música.

Fiz o meu pedido para ingressar na Academia Pedreirense de Letras e agora tenho a honra de ser empossado. Sou confrade da Academia Pedreirense de Letras. Esta Instituição Acadêmica é umas das mais conceituadas de nossa Região, pelo fato de que os bons feitos dos filhos ilustres desta terra soam até hoje, por várias partes do mundo. Destaco aqui algumas dessas personalidades: Corrêa de Araújo, João do Vale, João Meneses, Diouro, Zé Orlando, Alípio Alves, Rwanyto Oscar, Elton Calos, e tantos outros.

Prometo ouvir atentamente os meus confrades e confreiras para conhecer o que não conheço, e aprender o que não sei, tudo dentro das normas da Academia. Ocuparei a cadeira n° 3 do meu patrono Ari Sá, um grande homem que prestou vários serviços relevantes tanto em nossa cidade como também em todo território maranhense. Por tudo isso, irei pesquisar e preservar todo o seu legado. Esse homem que conquistou tudo em sua vida, através de esforços e muito trabalho. Prometo honrar, me dedicar, e fazer jus, a cadeira de número três que agora ocupo.
Boa noite, e obrigado.

Pedreiras 25 de Novembro 2017.

Manuel Santana de Oliveira Neto






















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