Coluna do Dr. Luiz Braúna
Tem jeito para o Rio de Janeiro?
Uma
vez disse que o Rio é a síntese do Brasil. Foi um equívoco! O Rio de Janeiro é
a síntese de si mesmo. Desde quando Dom João VI, fugindo, covardemente, de
Napoleão Bonaparte, se instalou no Rio de Janeiro, a malandragem, a corrupção,
a enganação, a traição e manipulação, a violência, o desrespeito, passaram a
ser parte da cultura carioca.
Aí se
criou outra síntese - a Rede Globo! O Rio de Janeiro e a Globo têm a mesma
cara. A polícia também é milícia. A milícia também é polícia. A corrupção é uma
prática tão comum que ninguém sabe a diferença entre o que é público e o que é
privado.
Na
verdade, o Rio se transformou num cabaré sem uma madame com forte liderança.
Tenho a impressão que o grande Gilberto Gil nunca mais vai dizer que "o
Rio de Janeiro continua lindo".
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