Coluna do Confrade Paul Getty

 BAR DO ÍNDIO 30 ANOS

Por Paul Getty

(Paul Getty, poeta, compositor, membro da Academia Pedreirense de Letras - APL)

O famosíssimo ‘BAR DO ÍNDIO’ prestes a completar 30 anos de histórias não só engrandece a nossa cultura, a nossa arte, e os habituais carraspanas que habitualmente o frequentam, como também é um grande encontro de amigos, que involuntariamente une o nosso povo pelo prazer de dizer e ouvir; foi bom te rever, como está a família? Agora bora tomar uma? Geralmente isso de maneira espontânea e verdadeira. Por conta disso sou movido pelo coração, e como poeta tenho razões e motivações próprias.

(Índio e o poeta Paul Getty)

Esses encontros são muito mais que um encontro de amigos e conterrâneos, pois é na simplicidade dessa reunião diária/semanal o maior significado, uma vez que cada um de nós representa um pedacinho da história desse ambiente poético, cultural e etílico da nossa querida cidade PEDREIRAS. 

(Poeta Edivaldo Santos, produtor do I Fole Roncou de Pedreiras, no Bar do Índio/Foto de Sandro Vagner)

Além de todo esse fascínio que o 'BAR DO ÍNDIO’ provoca e vem provocando nas pessoas, a música apresentada lá é de um bom gosto incrível; músicas autorais, músicas maranhenses, na acepção da palavra - música brasileira. 

(Índio e Joaquim Filho)

Essa atmosfera deixa o ambiente aconchegante e descontraído para os fãs de uma boa cervejinha gelada com um copo americano na mão, sobretudo de uma simplicidade que cativa - era um bar pequeno que cresceu e após uma mega-reforma com mesas e cadeiras confortáveis, entretanto a preocupação maior do BAR é manter um atendimento acolhedor, somando-se a isso um cardápio de histórias, estórias e causos a começar pelo proprietário Raimundo Aleixo (o velho guerreiro ÍNDIO). Apesar da simplicidade, e a boa qualidade musical, o BAR sempre foi frequentado pelos ilustres artistas e poetas maranhenses!

(Aniversário do programa Canto da Princesa no Bar do Índio)

Entrar no 'BAR DO ÍNDIO’ é como entrar na sala de casa. O BAR tem uma estrutura compatível com o tamanho da clientela, que cresce paulatinamente, porém diminui quando vai embora um amigo fora do combinado. O clima é tão agradável que você tem a certeza que conhece todo mundo que está ali ou que pelo menos já viu uma vez na vida, e mais; os assíduos frequentadores reconhecem neste lugar sua tradição, sua alma, o bom papo regado a uma gelada falando diretamente ao coração!

(Chagas Melo, Samuel Barrêto e Moisés Abílio)

Pois bem, se você ainda não conhece o 'BAR DO ÍNDIO' aproveita para conferir o que os boêmios andam dizendo. Mas faça isso logo, pois a vida é curta.

Paul Getty S. Nascimento

poeta/compositor

Membro da APL - Academia Pedreirense de Letras