domingo, 15 de janeiro de 2017

"COMO UMA ONDA NO MAR"

  COLUNA NOSSA
 

Sabe por que você jamais deve misturar política com amizade? Sabe não? Vou lhe dar exemplos práticos, à razão, pelos quais, nós, em tempo de eleição partidária, não devemos “brigar” com os nossos amigos por causa de políticos e da política partidária que eles fazem para chegar ao poder. Quando termina o espetáculo, quem sai perdendo é você.

Ontem (14/01), um pequeno detalhe que vi nos grupos de WhatsApp me chamou bastante atenção e, de forma alguma poderia deixar de comentar, somente no intuito de mostrar aos meus leitores, o quanto nós somos observados pelo que falamos, escrevemos e agimos diante do que nós defendemos e até mesmo dos nossos interesses pessoais. Em outras palavras: nossas ações e discursos estão sempre baseados de acordo com o lado em que nós nos posicionamos. Ou seja, somos verdadeiros prosélitos.

Compreenda o que eu quero dizer, pegando como base e exemplo a política de Pedreiras: nas eleições do nosso município nós tivemos 5 candidatos a prefeito – 14, 22, 51, 54 e 77 -, e, lógico que cada eleitor votou de acordo com a sua preferência, simpatia, interesse, esperança, promessas, negociata, compra e venda de votos e muito mais detalhes, pois cada caso é um caso; cada voto é uma história.

Bom, mas o que eu quero me referi mesmo é sobre o comportamento de alguns eleitores pós-eleição, principalmente aqueles que “brigaram”, discutiram, levantaram bandeiras, pregaram cartazes, subiram em palanque, foram para as carreatas/motoatas/caminhadas/bicicletatas, enfim... Que agora o quadro pós-ressaca campanha/eleição é outro bem diferente.

Agora está assim:

Muita gente que votou, lutou, apoiou e batalhou pelo 14 andar triste e calada pela cidade porque ainda não recebeu o seu dote e sequer tem esperança de que vai ser lembrada para ter o seu emprego;

Pessoas que davam a vida pelo 77, que passava o dia nas redes sociais mandando a propaganda do seu candidato repetidamente, que chegava a enjoar, mas que agora começou a ajudar a fazer o marketing do novo governo (14) e, pelo visto, se aparecer uma brecha na folha de pagamento, essas pessoas vão começar a discursar que eram 14 desde criancinha.

Mais uma vez vem a pergunta: quem nasceu primeiro: foi o ovo ou a galinha? Quem faz a política ser o que é, é a própria política ou são as pessoas que a manipulam? São pequenos detalhes que observamos e que queremos provocar uma reflexão no povo em relação ao mundo político partidário que somos obrigados a conviver. Por outro lado, esse escritor compreende também que todos são livres para fazer de suas vidas o que bem quiser e seguir o caminho que lhe prouver.


No mais, que Deus abençoe a todos nós e bom domingo a todos! 


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