COLUNA DO MARCUS KRAUSE
(Oficial de Justiça do Ministério Público, Graduado em Letras, Professor da Rede Pública Municipal de Ensino, voluntário de várias entidades filantrópicas)
Vivemos em um mundo com tantas desigualdades sociais
que chegamos a pensar: será se realmente somos seres racionais? Que
racionalidade é essa que nos permite ver de tão perto o sofrimento, abandono,
negligência, a fome e a miséria, sem nutrir uma sensibilidade que nos permita
tomar uma atitude no sentido de reverter uma situação desfavorável ao meu
próximo?
(Foto: Google Imagem) |
Como é fácil expressarmos indignação em face de
situações desta natureza, principalmente quando
estamos atrás de um smartphone ou computador. Tem sido algo natural esperarmos
que alguém ou um poder constituído venha e apresente soluções para os problemas
sociais que consomem sonhos e esperanças.
Onde estamos neste momento que não
agimos ou mobilizados quem possa agir? Como seres racionais, não podemos
somente esperar, até que outrem venha e faça algo para mudar uma situação
desfavorável socialmente ao meu próximo.
Somos seres dotados de
inteligência e conhecimento e tais características precisam ser direcionadas
também em prol daqueles que, por circunstâncias diversas, vivem em situação
menos favorável social e economicamente.
(Foto: Google Imagem) |
É corriqueiro olharmos crianças e
adolescentes que vivem nas ruas, muitas delas subjugadas pelas drogas e delinquência
e continuarmos em frente, sem, contudo, refletir na possibilidade que temos de
poder mudar a história daquele menor com apenas um pequeno gesto ou ação.
Sozinhos poderemos não conseguir,
mas podemos juntar forças diversas que se somadas poderão transformar pesadelos
em sonhos e galhos secos em árvores frondosas.
Muitas vezes só despertamos para essa
realidade quando ela bate à nossa porta, quando somos vítimas de um menor
infrator que subtrai nossos bens para manter o vício das drogas, mas quantas vezes
tivemos oportunidade de transformar a vida daquele menor com simples gesto de
contribuir com uma instituição que se dedica a promoção social de menores com
ações preventivas e humanitárias ou mesmo dedicando parte do nosso tempo, dom,
ministério ou talento para contribuir com essas ONGs e não fizemos.
É um princípio das Sagradas Escrituras:
"Aquele
que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado". Portanto, somos
agentes transformadores da nossa própria realidade e é tempo de pormos em prática
essa transformação.
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