(Foto: Joaquim Filho, às 9h30, em 16.01.2018)
No prédio da Prefeitura, nós conseguimos falar com o senhor Jânio "Bob", Secretário de Finanças que nos recebeu de forma bem educada e prestativa e nos informou o seguinte:
- Joaquim Filho, bom dia! O empréstimo consignado entre Prefeitura de Trizidela do Vale e Banco do Brasil foi realizado e como tudo tem o seu fim, o mesmo expirou. Mesmo tendo acabado o banco continuou descontando da própria conta das pessoas que fizeram empréstimos, ou seja, o servidor. Até aí, normal, pois quem pega emprestado tem como obrigação pagar. Aí o gerente do banco me chamou um dia e combinou que eu pagasse só no dia 10 (dez) de cada mês. Mas devido a alguns bloqueios judiciais, eu agora pago na hora que o dinheiro está na conta, não tem como eu programar somente a data do dia 10 (dez). Se o dinheiro cair hoje, Joaquim Filho, eu, automaticamente já deposito nas contas dos servidores. Acontece, que de acordo com o sistema do banco, ele só renova o convênio, se todos os servidores estiverem em dia com seus pagamentos. Por exemplo, eu paguei dia 5 (cinco), vou no banco e saco o meu dinheiro. Só que a prestação só será descontada no dia 10 (dez). Uma coisa eu lhe afirmo: o convênio está suspenso e quando ser´´a normalizado, isso eu não posso lhe afirmar porque não depende somente da administração. Como eu estou lhe dizendo, no dia que todos normalizarem os seus pagamentos, aí sim, o banco volta a fazer o convênio com a prefeitura. Tão logo essas inadimplências sejam sanadas zeradas, tudo volta ao normal. Outra coisa, quem faz o desconto do empréstimo do servidor é o próprio banco. Nós quando pagamos o servidor, depositamos o valor integral que ele recebe. Quem faz o desconto do valor mensal que o servidor paga, é o próprio banco. O problema é que os servidores não estão deixando dinheiro na conta para que o banco faça o desconto."
Sobre esse assunto, o blog do Joaquim Filho também falou com o prefeito Fred Maia. Veja o que ele disse:
(Prefeito Fred Maia/Foto: Thony Maranhão)
- Joaquim Filho, bom dia! A respeito dessa questão de consignado, é o seguinte: a Prefeitura tinha um convênio com o Banco do Brasil para empréstimo consignado. O Banco do Brasil só empresta o dinheiro se a Prefeitura ficar responsável de reter o dinheiro na folha de pagamento do servidor. Porém, esse contrato tem um prazo de vigência. O prazo de vigência do contrato terminou. Quando nós procuramos o Banco para fazer essa renovação do contrato de vigência, o banco não quis mais fazer essa renovação porque como fica a critério do servidor, ele faz o pagamento para o banco, e aí, por exemplo: se nós tivermos que antecipar a folha de pagamento para efetuar no dia 5 (cinco) ou dia 8 (oito), quando se antecipa, o funcionário vai lá, ver o dinheiro que está lá e ele saca o dinheiro e gasta todo. Quando o banco vai fazer o desconto, o cliente já não tem mais o dinheiro para quitar a sua dívida. Em detrimento a essas questões, o banco agora só faz um novo contrato quando zerar todos os contratos consignados que foram feitos com os funcionários e, com isso, acarreta também a questão que teve esse arrocho devido a queda do recurso do Fundeb, que também teve o atraso de pagamento dos funcionários. Então, eu atraso o salário, estou atrasando aqui 20 (vinte) dias. Só vou regularizar agora só em fevereiro. O funcionário atrasa o pagamento ao banco, quando a gente coloca o dinheiro na conta do funcionário, já passou o dia da programação do banco descontar. O servidor vê aquele dinheiro e pensa ser todo dele e saca. Então, vira essa bola de neve. O banco suspendeu o consignado e agora só faz um novo convênio com a Prefeitura quando todos os funcionários zerarem com o banco."
O Blog do Joaquim Filho de forma livre e democrática abre espaço para a gerência do Banco do Brasil do referido município se pronunciar sobre esse assunto.
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Qualquer pessoa sabe que quem pede dinheiro emprestado tem que pagar. Uma situação caótica que nem a Prefeitura de Trizidela e nem o Banco do Brasil têm culpa. Pela matéria e pelo depoimento das pessoas competentes a falarem sobre o caso, o grande problema está nos servidores que sabem que têm que pagar o empréstimo e não honram com suas obrigações. O ser humana é mesmo complicado. Depois passam o dia nas redes sociais falando mal de político corrupto, se o primeiro a sê-lo é o próprio cidadão. Uma matéria bastante esclarecedora e que isenta o município de que é o responsável pelo cancelamento do convênio. Pague suas contas. Honre com seus compromissos para depois você criticar.
ResponderExcluirCristina Abreu