domingo, 25 de abril de 2021

PEDREIRENSES PELO MUNDO: Coluna do Allan Roberth

 A TERRA

Em 2009 a Organização das Nações Unidas instituiu o DIA INTERNACIONAL DA TERRA ou DIA MUNDIAL DO PLANETA TERRA comemorado no último dia 22. A data foi escolhida porque nesse dia no ano de 1970 o ativista ambiental e senador estadunidense GAYLORD NELSON (1916-2005) liderou um protesto ambiental nas cidades de Whasginton, Nova York e Portland apoiado por comunidades educacionais, alcançando cerca de 20 milhões de pessoas.

(Foto ilustrativa, retirada da Internet em 25.04.2021, às 14h10/Fonte: Natturis)

As manifestações serviram de alerta sobre o tema da conservação do planeta além de denunciar ações de desmatamento, poluição e consequentemente o efeito estufa. O manifesto é considerado um dos primeiros atos em defesa do planeta terra e foi um marco na luta pela conservação da mesma.

(Foto ilustrativa, retirada da Internet em 25.04.2021, às 14h12/Fonte: GQ Portugal)

O nosso divino planeta azul tem cerca de 5 bilhões de anos e hoje abriga 6 bilhões de pessoas. É também o único do sistema solar que reúne condições para que exista vida, mas tem seus recursos finitos, portanto precisa ser bem cuidado e preservado. 

(Foto ilustrativa, retirada da Internet em 25.04.2021, às 14h15/Fonte: RFI)

Substantivo feminino exatamente porque gera, pare, provê e sustenta a vida, a nossa mãe terra atualmente se vê profundamente agredida, maltratada, judiada. Semelhante àquela mulher que depois de meses de gestação, sofrer as dores do parto, amamentar, cuidar, se vê desprezada pelo próprio ser que gerou. 

São tantas as ingratidões que recebe por parte de todos nós, a ganância, o lucro, o acúmulo, tudo isso acarreta ao nosso lindo planeta sofrimento, dor, destruição e morte. A terra, nossa casa comum infelizmente dividida, mal repartida, não abriga mais a todos os seus filhos como gostaria.

Por “terra” compreendemos também o nosso torrão natal, lugar onde nascemos, crescemos e muitas vezes vivemos. Lugar amado por muitos, odiado por outros dependendo das experiências vividas e partilhadas, mas que marca para sempre a vida de toda criatura. Basta ver que em nossos documentos está sempre lá o nome do chão amado que nos viu nascer. 

(Foto ilustrativa, retirada da Internet em 25.04.2021, às 14h10/Fonte: Castro Digital)

O sentimento de pertença ao local sagrado onde viemos ao mundo e que nos leva à mais profunda gratidão e arranca de nós as mais belas manifestações de amor, no meu caso é PEDREIRAS. Cidade de 39.000 habitantes, - talvez o município que foi mais dividido no estado -    encrustada na meso região norte maranhense, micro região do Médio Mearim, estado do maranhão, Brasil, Nordeste, América do Sul, Hemisfério Sul, Ocidente, Planeta Terra. 

Aquele pontinho do planeta cercado por morros, ladeiras, pedras, palmeiras. Morada inicial dos índios pedras verdes, dos negros escravizados nas imensas fazendas da região. Terra do “Santo Negro”, São Benedito, cujo imponente santuário está fincado no morro do mesmo nome e que se avista de todos os cantos da cidade. Princesa do Mearim, rio sagrado para os pedreirenses, terra do maranhense do século XX, João Batista do Vale.

Ali, como diz a letra do seu hino, “ABRISTE O SEIO AO NORDESTINO AMARGURADO E AO RETIRANTE ABRAÇASTE COMO IRMÃO”, tantos homens e mulheres fugindo da seca nos estados vizinhos encontraram terra boa, fartura e prosperidade. 

Terra de vasta cultura, rico celeiro de poetas, cantores, compositores, escritores, artesãos, gente que se orgulha de exaltar o berço que os acalentou como Corrêa de Araújo; “LÁ ONDE FIZ MINHAS CANÇÕES PRIMEIRAS, QUERO ESCREVER AS ÚLTIMAS CANÇÕES”.  João do Vale; “UM DIA DESSES FUI DANÇAR LÁ EM PEDREIRAS, NA RUA DA GOLADA EU GOSTEI DA BRINCADEIRA”; “PRA MEUS IRMÃOS UMA SAFRA BEM FELIZ VOCÊS VÃO PARA PEDREIRAS QUE EU VOU PRA SÃO LUIS”.

Na próxima terça feira dia 27, Pedreiras comemorará seus 101 anos de emancipação política. Nossa princesa centenária ainda exuberante de belezas naturais e pessoais; pois são seus filhos sua maior riqueza. Unindo esses dois conceitos de terra, deixo aqui minha homenagem ao PLANETA TERRA, parabenizando a terra onde nasci, cresci e vivi ininterruptamente durante 18 anos. Porém, ela sempre será o meu doce torrão amado, meu orgulho e minha referência. 

“ESPERANÇA, TEU NOME É PEDREIRAS, BERÇO E SOLO SAGRADO PRA NÓS. CADA PEDRA E O LEITO DE UM BRAVO, FOSTE ERGUIDA COM A FIBRA DE HERÓIS.” José Maria Lobato.

 PARABÉNS PEDREIRAS!!!!
































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