Recado aos neófitos aspirantes ao poder:
que ninguém se iluda com o poder, ele é passageiro, é como o vento que vem e
logo vai embora sem que ninguém o veja. Que nenhum mortal, desde o simples
cidadão, até mesmo o que se intitula importante intelectual, saiba de antemão
que prefeitura é igual uma mega-sena acumulada, via de regra, só dá para uma
pessoa, ou no máximo, duas ou três. É fato.
Concernente à nova administração que
está chegando, quem viver, verá que não será diferente do que estamos falando,
pois a política segue e obedece a um sistema perverso que impede o mais bem
intencionado gestor de fazer um bom trabalho à altura da sua capacidade, da sua
generosidade humana e do seu pensamento. Antônio França sabe do que estamos
falando. Ele já milita nesses caminhos e já sabe que embora seja uma pessoa de
boa índole, enfrentará esses problemas que não dependem dele de existirem ou
não.
Durante a campanha eleitoral, é uma
coisa; após a eleição e o êxito nas urnas, incluindo posse e o sentar na
cadeira, é outra coisa bem diferente.
É no exercício do poder que se vai
observar quem vai continuar feliz e quem vai se decepcionar quando for
contemplado com um cargo que ache não ser condizente com a sua capacidade ou
pela expectativa que gerou em si, de ser um emprego bem melhor e com salário no
qual o cifrão fosse bem maior. Esses pequenos detalhes vão acontecer, eles são
inevitáveis. E, vão acontecer não é porque o novo prefeito vai ser ruim, é
porque tudo isso faz parte do mundo administrativo nas administrações públicas.
Duro vai ser encarar a triste realidade
de que o rei não terá condições de contemplar todos os seus súditos e nem todos
se sentarão ao seu lado nos momentos dos grandes banquetes de festas e
celebrações. Não se assuste se o “gênio” (que não é o da lâmpada) não for
nomeado o primeiro ministro da corte. Não ignore se aqueles que “brigaram”,
levantaram bandeiras, se rotularam e foram para frente da batalha, não ficarem
nos primeiros escalões. “Não se admire se um dia o beija-flor invadir a porta
da tua casa” e te disser que o general não será o Napoleão Bonaparte da guarda
imperial. Tudo pode acontecer...
Especular quem será quem e o quê dentro
do governo seria uma falta de responsabilidade com a notícia, e esse não é o
nosso propósito. Torcer para que as cousas não deem certo, seria de uma maldade
muito grande para com a nossa “Princesa do Mearim”, cidade que amamos e
cantamos em versos e prosas e que caminha calejada rumo ao seu primeiro
centenário. Ainda há tempo e espaço para a felicidade.
O novembro é azul. Ainda estamos em
2016. E, como diz um Bioquímico e Blogueiro parceiro e amigo, Luiz Henrique, "a esperança continua sendo verde!"
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