Coluna do Aldo Gomes
Importa,
a quem opina ou insta às reflexões, manifestar-se quanto a temas reais,
correntes e que auferem e causam grande repercussão popular, que agitam em
cunho psicossocial o imaginário, as emoções e despertam o senso de percepção
para a autodefesa e reações que visam a preservação dos próprios conceitos e
dos valores, tradições e costumes que até então regem, singela e naturalmente
as relações sociais e às vezes suprapartidárias, termo este aqui utilizado em
raciocínio não afeito a partidos ou aglomerados como os conhecemos no comum e
mais contundentemente no presente momento, mas referindo-nos a quaisquer
interesses ou iniciativas individualizadas ou corporativas.
Um
sentimento de forte impacto me sobrevém e me incomoda, caso haja, em ocasião
qualquer, fato novo ou recauchutado que mexa com o ânimo coletivo,
apresentando-se como determinante à vista de todos ou de uma parcela mais
atenta da sociedade, no tocante a continuidade do cotidiano da vida, de um
jeito prazeroso e cada vez mais digno e salutar.
Sinto-me
honrado _ e isto é um prazer incomum _ ao entrar em uma aventura na qual há
expectativa de que serei ou não bem sucedido, o que mobiliza e incrementa o
nível de adrenalina, tornando mais emocionante o ato de grafar a fluidez
mental, lançando seus produtos, os pensamentos, na imensidão do espaço, tal
como se lançássemos muitas sementes na grandeza da terra, esperando que caíssem
em solo fértil para bem germinar e produzir fartos e bons frutos. Resultados
positivos nos dois casos indicariam a conquista de ressonância somática e os
objetivos estariam alcançados. Diga-se, por fazer-se oportuno, que neste breve
tratado de ideias ainda que tênues, me toquei no afã de não suscitar
considerações mesmo que fossem descomprometidas com definições ou indicações
quanto a que gênero, escola, classe ou grupo literário estaria relacionada a
presente produção escrita, que apesar de não abrir mão de critérios e modelos
literários, deixaria mais evidente o desejo de socializar, quanto possível, o
entendimento daquilo que apraz comunicar, alimentando o atingimento da
compreensão mútua, comum e popular. Talvez desejemos aqui a difícil tarefa de
mesclar o clássico, erudito ao comum, contudo alcançando nível elevado de compreensão
geral. No caso de ficar “em aberto” tal possibilidade, melhor assim do que uma
desilusão precoce. Então, conclusivamente, agora, sem vinculação a que grupo de
publicação, se como articulista, colunista, cronista, mas neste instante como
um comunicador que apenas busca o trunfo de se comunicar em uma passagem ímpar
da nossa história, como país amado, festejado e abençoado, o Brasil dos nossos
sonhos.
Na
presente sequência descritiva traremos à tona um pouco da nossa história,
vislumbrando o despertamento de quem tome ciência disto, para que assim, quem
sabe, haja o nascer de interesse que porventura esteja adormecido, no sentido
de buscar _ bom que fosse até com avidez _ maiores e mais amplos conhecimentos
da história do país, com desejo de saber mais e de forma crítica, porém justa e
sem ideologias a confundir, pois atitude louvável é reunir conhecimento sobre
aquilo que nos é mais familiar, tal como a terra que nos recebeu e nos deu
guarida para vivermos e sermos felizes, o nosso querido Brasil.
Brasil
Imperial – de 7 de setembro de 1822 – Independência do Brasil, a 15 de novembro
de 1889 _ Proclamação da República. Neste período, no Primeiro Reinado, dois
monarcas governaram o Brasil: D. Pedro I, 1822, proclamou a Independência do
Brasil; 1824 foi aclamado Imperador do Rio de Janeiro; mesmo ano por ele foi
outorgada a Constituição Brasileira. De 1825 a 1828 a Guerra da Cisplatina
torna a região do Uruguai independente do Brasil; D. Pedro I abdica ao trono em
favor de seu filho.
Período
Regencial _ 1831 a 1840: . Regência
Trina Provisória; . Regência Trina
Permanente; . Regência Una de Feijó; . Regência Una de Araújo Lima. Revoltas
sociais marcaram o período, que lembram os protestos e manifestações de
inconformismos de hoje. Houve no período: Balaiada, Cabanagem, Sabinada, Malês,
Revolução Farroupilha. No final deste período, em 23 de julho, foi declarada a
maioridade de D. Pedro II.
Segundo
Reinado _ 1840 a 1889 – Acontecimentos marcantes: . 1841 - D. Pedro II coroado Imperador do
Brasil; . 1844 - Decretação da Tarifa
Alves Branco – Protege as manufaturas brasileiras; . 1850 – Fim do tráfico de escravos através
da Lei Euzébio de Queiróz; . 1862 a 1865
– Rompimento das relações diplomáticas Brasil-Grã-Bretanha; . 1864 a 1870 – Guerra do Paraguai – Conflito
militar na América do Sul entre Paraguai e a Tríplice Aliança, formada por
Brasil, Argentina e Uruguai. Em 1870 foi declarada a derrota do Paraguai, ano
em que foi fundado o Partido Republicano Brasileiro; . 1871 – Lei do Ventre Livre – liberdade aos
filhos de escravos a partir daquele ano;
. 1872 a 1875 – no campo religioso, conflito pelo poder entre a Igreja
Católica e a Monarquia Brasileira; .
1875 – início da imigração para o Brasil de italianos, espanhóis, alemães,
japoneses, que passaram a trabalhar na lavoura de café e na indústria; . 1882 – início do Ciclo da Borracha; . Crise política e conflitos entre Monarquia
e Exército brasileiros; . 1885 – Lei dos
Sexagenários – Liberdade aos escravos a partir dos 65 anos de idade; . 1888, 13 de maio – Princesa Isabel decreta a Lei Áurea – Abolição da Escravatura
no Brasil.
Para
consultas, Bibliografia Indicada (Google): Dicionário do Brasil Imperial; Autor:
Vainfas, Ronaldo; Editora: Objetiva; Temas: História do Brasil. Sugerimos
consultas a várias fontes de pesquisa, visando aprimoramento desses
conhecimentos e sua perfeita compreensão.
Estamos
vivendo uma das fases mais importantes da nossa existência como povo que
preserva sua identidade, como Nação e como Pátria, observando que cada um
desses substantivos tem seu próprio conceito, ainda que diferindo pouco um do
outro e os três desembocam em um que encerra significado aglutinador e sentido
de extrema relevância, a saber, o povo. Este, por si só, pelo seu caráter
orgânico, humano, faz-se indivisível, em qualquer extensão que o consideremos,
seja local, continental ou mundial, em que há diversidade de línguas, etnias,
culturas, etc, a essência perdura, é humana.
Tenho
experimentado um certo dilema em razão do patente e atual acirramento dos
ânimos coletivos que contrariam a vida simples e de fraternidade de que
usufruíamos há algumas décadas. Hoje o andar da carruagem, como todos observam,
tem produzido um “modus vivendi” _ com intenções questionáveis _ em que
cidadãos e cidadãs de um mesmo delineamento territorial foram bombardeados de
novos conceitos de relações sociais e, quiçá inocentemente, foram se deixando
levar sem a devida análise dos fatos e sem atentar para o cerne dessas
questões. Fabricado e posto está entre os brasileiros um dilema, uma desordem
de conceitos inimagináveis na adolescência e mocidade das gerações que hoje
vivem seus cinquenta, sessenta anos de idade. Há, de modo nítido e claro, hoje,
uma questão que mexe fortemente com os nossos neurônios e por que não dizer,
dos povos da Terra? A mim, em particular, muito ocupa as reflexões, porquanto
valendo para todos, as palavras, em um mundo de “não me toque” em que vivemos,
devem ser exaustivamente medidas e perscrutadas em toda a sua extensão
possível, para não causar danos e efeitos incalculáveis, daí porque chegamos ao
ponto crucial quanto a este comportamento, ou seja, que postura ter: Falar ou
ficar mudo? Ver ou ficar cego? Ouvir ou ficar surdo? Escrever ou aposentar
lápis e papel e o familiar computador na sua serventia de textos? Tal reflexão
vale para homens e mulheres de todas as idades que relutem em anular-se a si
próprio; que não queiram abdicar do direito natural de pensar e se expressar e
não resistam ao intransferível direito de opinar, para o bem, sobre as questões
sociais vigentes. Ninguém, portanto, está a salvo desta realidade, a não ser
que opte por abrir mão de si próprio e das razões mencionadas, fundamentais da
vida, o que seria algo inimaginável, lastimável!
Em
tempos de extrema dificuldade e delicadeza das relações interpessoais como fato
da natural impossibilidade de que todas as pessoas pensem e expressem seus
pensamentos com iguais forma e conteúdo, reportando-me ao assunto de maior
impacto social no momento, as eleições de 28 de outubro do presente ano 2018,
sinto-me no dever moral e cívico de recorrer ao bom senso de todos os
brasileiros e brasileiras na expressão do voto, para que priorizem valores como
liberdade, família, expressão da fé, pátria, ordem, trabalho, progresso, paz e fraternidade
entre todos nós, irmãos patrícios, igualdade, respeito e solidariedade sem
acepção de pessoas. Pensando assim, elejamos o nosso próximo presidente, pelo
futuro da nossa Pátria amada Brasil. Falo na qualidade de cidadão que se
manifesta com a responsabilidade e missão de que me sinto outorgado, isento de
preferências pessoas, que deseja o bem do país e a prosperidade de todos. Vejo
o presente pleito eleitoral como um divisor de águas, como um fato que requer
do nosso povo profunda e salutar meditação, tomada de consciência voltada não
para o individual, mas para o coletivo. Todas as eleições em todos os níveis,
tempos e cargos públicos são importantes, mas esta se reveste de sentido ímpar,
inegável e irrefutavelmente sublime.
Que
o Brasil continue sendo esta nação próspera, prioritariamente dos brasileiros,
saudável, sendo acolhedora, porém de forma responsável, avançando sempre para a
conquista do bem estar de todos.
*Engenheiro
agrônomo, Pós-Graduado em Planejamento do Desenvolvimento Municipal Sustentável
pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – II CA em
Convênio com a Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; Membro da Academia
Pedreirense de Letras – APL.*
93642-2173 ou 08196-0001
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