sábado, 31 de agosto de 2019

Sessão Foto-Linguagem Especial de Aniversário!

Nonatinho, o Andarilho da Paz, hoje completa 42 anos de vida!
(Com essa figura cultural e folclórica de Pedreiras, Nonatinho/Foto: Joaquim Filho)



Raimundo Nonato Alves Damascena, conhecido popularmente por Nonatinho, é rebento do casal Antonia Rodrigues Damascena, piauiense e Raimundo Rodrigues Damascena, cearense. Nasceu em data de 31 de agosto de 1977, na cidade de São Benedito, no Estado do Ceará. 



Ontem, sexta-feira, 30, fui à Rádio FM Cidade de Pedreiras falar com Klebinho Branco sobre assuntos profissionais e, na saída, nas escadarias da Emissora, eu tive a honra de reencontrar essa ilustre personalidade, uma figura humana que se tornou o símbolo de liberdade e popularidade da cade de Pedreiras. Seu nome, Raimundo Nonato Damasceno, mas pode chamá-lo de Nonatinho que ele lhe atende e ainda lhe pede numa boa, dois reais. 

Não bebe, não usa drogas, não subtrai o que é dos outros, goza de toda a liberdade para ir e vir para onde quer. Entra e sai em todos os lugares públicos e privados. Ele consegue desafiar a lei da física, é como se estivesse em todos os lugares da cidade no mesmo instante. 

Outra qualidade: embora, às vezes seja inconveniente, não mexe e nem toma gosto com ninguém e, mesmo assim já encontrou uma alma sebosa que o fizesse mal, ferindo-lhe com arma branca. 

Nonatinho é o tipo atípico cidadão brasileiro que veio ao mundo para não se preocupar com nada. A liberdade está entranhada em sua alma e ele a usa muito bem, indo para onde quer, sem se preocupar com a hora da saída e da chegada. Onde chega, por onde passa, toma café, almoça, lancha, janta, fuma o seu cigarro e descansa onde deseja. Nonatinho me lembra uma letra de um reggae do cantor Santa Cruz: "Minha casa é meu chapéu, qualquer coisa, eu dou no pé."

Pois é, e no nosso reencontro da sexta-feira pela manhã, ele foi logo me dizendo: - Joaquim Filho, amanhã é meu aniversário e eu quero presente. Na oportunidade o empresário Klebinho Branco deu-lhe um belo presente, uma caixa quite com vários brindes da rádio. 

Estou na estrada, mas não esqueci do meu amigo. E, parei somente para lhe prestar a homenagem que ele merece. Gosto dele. Se pudesse o ajudaria como ele, um ser humano, merece. Se hoje eu fizesse um curso superior na área das humanas: sociologia, filosofia, psicologia e outras, faria meu TCC sobre ele. Um cara que contraria tudo e todos. Que vive, sabe lá Deus, como. Um ser que veio ao mundo para ser diferente, assim, como um passarinho, que vive para voar, voar, voar...

Pode ser hipocrisia, demagogia, discurso ideológico de um socialista utópico, ou não sei que "gias" das quantas, mas muita gente que tem tudo na vida gostaria de trocar sua zona de conforto pela Paz, a Liberdade e o coração puro de Nonatinho. 

Parabéns, meu amigo! Muitos anos de vida!



















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