sexta-feira, 30 de julho de 2021

PEDREIRENSES PELO MUNDO: Coluna do Carlos Augusto Martins Neto.

 FUNDAMENTAL É MESMO O AMOR. 

Por Carlos Augusto Martins Netto - Servidor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Farmacêutico, Escritor e Poeta.

Várias espécies do reino animal vivem em comunidades em que as rígidas hierarquia e definição de tarefas dão o tom da convivência. Assim mesmo, sem choro nem vela. No caso dos humanos, apesar de também conviver com hierarquias, definição de tarefas e outros regramentos, algo os diferencia profundamente dos demais animais que tem na convivência o seu modo de sobrevivência — ou coexistência.

Ao nascermos, fazemos parte de um núcleo familiar do qual receberemos, é o que se espera, toda a atenção necessária para sobrevivermos e convivermos em sociedade. É aí, na família, que inicia todo o aprendizado. Inicialmente, aprendemos as habilidades naturais para a vida, e que consistem em caminhar, falar e se alimentar. O desenvolvimento dessas habilidades ocorre com tanta naturalidade que mais parecem conquistas exclusivas do novo ser. Questões como segurar as mãos daquele ser tão pequenino e inseguro enquanto dá, tropegamente, os primeiros passos; fazer os gestos de abrir a boca enquanto oferece a papinha — adoro papinha de neném, diga-se de passagem, e sempre que sobrava dos meus filhos, fazia a festa — e, finalmente, repetir, incansavelmente, as primeiras palavras, fazendo gestos com o rosto para melhor pronunciar as palavras para que o pequeno possa ir se acostumando com as sutilezas da fala e do gestual. Sim, essas habilidades asseguram a todos nós a sobrevivência. É lógico que, no futuro, outras habilidades são requeridas para que a vida de desenrole.

Nesse momento, entram em cena as habilidades essenciais à vida. E, mais uma vez, a família tem papel decisivo. É no convívio familiar que testemunhamos a força do amor. É ele que proporciona a observação e, portanto, a experiência da abnegação. Essa capacidade de sempre fazer aquilo que é necessário para o perfeito funcionamento do lar. Não podemos esquecer que o respeito é outra habilidade que abre as portas para o aprendizado de outras. É por meio dele que começamos a procurar entender a tolerância. Essa, sim, dificílima de ser aprendida. E, talvez, só consigamos compreendê-la por inteiro quando desenvolvemos a empatia. Sim, aquela história de nos colocarmos no lugar ou na situação do próximo. É a empatia que está por trás do famoso ditado popular “não faça para os outros aquilo que não queres que façam a ti”.

A família é o palco principal onde essas cenas devem ser vividas e debatidas para que as crianças, os adolescentes e, também, os adultos vivam e desenvolvam continuamente as tais habilidades essenciais à vida. E não nos esqueçamos de debater também a honestidade e todas as facetas da liberdade. Valores que devem pautar homens e mulheres comprometidos com seus papéis sociais.

Todas essas habilidades e valores constituem as ferramentas que utilizaremos para sermos cidadãos conscientes de seu papel para a vivência de uma vida produtiva em prol da harmonia. Obviamente, não se trata de buscar uma sociedade com cidadãos perfeitos, mas de vivermos vidas pautadas em posturas benignas e práticas de justiça. Até porque um outro ditado popular diz que “o perfeito é inimigo do bom”.

Sejamos homens e mulheres praticantes da bondade, do bem e da justiça, já é suficiente.

























Um comentário:

  1. Parabéns, amigo Carlos, pelo texto motivador e incentivador do amor ao próximo, pois eu sempre segui a máxima que diz: "é dando que se recebe".
    Nós somos poucos no momento que pensamos assim, mas é assim mesmo que começamos, hoje plantamos essa semente de amor em solo fértil e com certeza ela produzirá frutos para o bem de toda humanidade.
    Enfim, gostaria de finalizar o meu comentário com uma estrofe da música de John Lennon que diz: "você pode dizer que eu sou um sonhador, mas não sou o único, espero que um dia você se junte a nós assim o mundo todo será como um só!"

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