"O QUE AVISTO DA VIDA"
Nessa manhã de
terça-feira, dia 10 de maio de 2022, recebemos uma mensagem do nosso amigo e
colunista do blog do Joaquim Filho, o pastor Walberto Magalhães Sales,
presidente da Igreja Assembleia de Deus de Pedreiras-MA, que naquela
oportunidade, nos comunicara, com satisfação e alegria, que em breve o seu
filho iria lançar um livro, pois o mesmo já está impresso.
Falou-nos da satisfação de
podermos estar presente e também dar um apoio no sentido de divulgar o seu nome
e sua obra literária. “Com certeza, meu
nobre pastor. O senhor sabe que pode contar com a nossa presença no dia do
lançamento e do nosso apoio.” Essas foram as nossas palavras ao nobre
pastor.
Nessa manhã de
quarta-feira (11), eis que o senhor Chico Leite, membro da Igreja Assembleia de
Deus, veio ao nosso encontro, a pedido do pastor Walberto Magalhães Sales, para
nos entregar um exemplar do livro “O QUE
AVISTO DA VIDA”, de autoria de Weliton Sales, rebento do pastor.
(Foto de Joaquim Filho)
Para nós, além de ter sido
uma grande surpresa, foi também um grande gesto de respeito, amizade e
consideração por parte do pastor, pela nossa pessoa; pois só assim pudemos ter
conhecimento através de uma leitura minuciosa e na íntegra, da obra desse jovem
escritor, que tal o pai, podemos dizer ser um homem de letras, com visão de
mundo, no qual a sua comunicação carregada de símbolos e metáforas nos incita a
pensar o que realmente podemos avistar nessa vida aqui nesse mundo cujo céu
bordado de estrelas nos dá a beleza e o sentido da poesia.
Mas quem é Weliton Sales?
O jovem escritor reside na cidade de Pedreiras, terra abençoada por Deus, de
tantos poetas, uma cidade hospitaleira que abraça a todos que aqui chegam,
mesmo que seja somente para um passeio no fim de semana. É graduado e licenciado
em Letras – Português pela Faculdade Pitágoras/São Luís-MA. Pós-graduado em
Docência do Ensino Superior, pela faculdade UNOPAR/PR. É professor de Língua Portuguesa,
literatura portuguesa, brasileira e de Teologia.
Acreditamos piamente quem
perguntar ao Weliton Sales o que ele tem avistado da vida nesses anos de
existência terrena, o poeta cristão, ou o cristão poeta, nos dirá: “A impossibilidade de, logicamente, guardar
o que se vê, no sentido de manter o gosto de experiência, é frustrante e bom.
Há coisas felizmente esquecíveis. Contudo, há, nas palavras organizadas em
versos, o universo do possível cujo o limite é apenas a tinta da grafia. A
palavra tem o poder da possibilidade. Tudo é possível a quem escreve, inclusive
acreditar que, lendo os versos do “O que avisto da vida”, alguém se sinta nessa
janela que dá para o mundo que se foi e vai sendo, à medida dessa viagem veloz
e repentina do viver. De chão em chão, gosto e desgosto. Ora uma chama de vida
valente, ora um frio de existência frustrante. Assim é a vida, de liras,
litanias e luto.”
O livro “O que avisto da vida” nos arremete a
um tempo glorioso de estudante nos ensinos fundamental e médio nos quais a
leitura e o tentar compreender o que se lia eram uma viagem, cousas do mundo
intelectual que o virtual tenta roubar de nós, o prazer de debruçar os olhos e
a alma sobre produções textuais que transformavam a nossa personalidade,
puxando-nos da escuridão da ignorância e nos abrindo os olhos para o
conhecimento.
Nele, você vai se deliciar
com as Liras do Cotidiano, uma sequência de poemas, tais como: Poemeto de
inverno, Fluído poético, Sobejo da noite, Fui, Liberdade ao lenço, Amor
Matinal, Seios... E, quando chegar aos Sonetos dos enganados, vai poder dizer
como diz o poeta: Sem resistência me entrego/Plenitude de ser/Vida inteira/Aos
teus brancos braços./Me engano se penso: sou meu/Sou teu – exclusivo/Invadido
de tua posse/Avassaladora e gentil conquista./Dou-te as mãos juntas e
livres/Algeme-as às tuas/Dois presos amantes./Dois seres enganosamente livres/Senhores
de nada/Escravos do amor.
Como um pássaro noturno
que sobrevoa os casarões da cidade, na imaginação do vate você poderá sobrevoar
pelas Litanias do Desterro para
conhecer os Casarões ludovicenses,
escutará o Lamento fenício, pousará
sobre a Rua doméstica, a 10 de junho, contemplará uma Lua carioca iluminando os Filhos do reggae, que como loucos dirão
um Monólogo que tudo é Lembrança infantil, é Vadiagem. E, depois do Labor
Existencial, você vai se encontrar com a poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário