quarta-feira, 15 de novembro de 2023

ESPAÇO LITERATURA: "NÃO VOU VIRAR ESTATÍSTICA"

O DRAMA DE UMA MULHER DIANTE DA TRAGÉDIA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 

(Jáder Cavalcante/Foto retirada https://portalpadrao.ufma.br/, em 15.11.2023, às 15h06)

Essa semana, nós recebemos uma ligação de um amigo da cidade de Lima Campos, dizendo que estava na cidade de Pedreiras, e que gostaria de nos presentear com um livro. A pessoa a quem nos referimos é o comunicador, empresário do segmento rádio e som, Hebel Cavalcante. O livro foi deixado no Cartório de Ofício Único de Trizidela do Vale-MA, aos cuidados da funcionária senhora Vera Santana, que para a nossa grande alegria e surpresa, veio com uma dedicatória e assinado pelo próprio autor. 

(Foto da capa do livro feita por Joaquim Filho)

A obra literária, intitulada, "NÃO VOU VIRAR ESTATÍSTICA", é de autoria de Jáder Cavalcante, embora de ficção, mas que traz no seu enredo a realidade presente na nossa sociedade, relata 'o drama de uma mulher diante da tragédia da violência doméstica', que pela perfeição da narrativa vem carregada de verossimilhança, prendendo o leitor, e o colocando diante de lembranças de vários acontecimentos reais, a todo instante, sendo manchete de jornais, rádio, tv's e redes sociais. 

O livro contém 106 páginas, bem impresso e bem encadernado, projeto gráfico e revisão do próprio autor e a capa de Epitácio Filho. Na sua dedicatória o escritor dedicou o livro "a todas as mulheres que tiveram o infortúnio de se relacionarem emocionalmente com seus futuros algozes, tragédias que poderiam ter sido evitadas com leis mais rígidas e uma sociedade menos tolerante e mais atuante". 

O comentário de marca página, que no meio literário chamamos também de orelha, o da capa, é de autoria de Eloy Melonio; já o comentário da orelha da contra-capa, é um conciso relato biográfico acerca de Jáder Cavalcante, no qual podemos ter as informações que o autor é "maranhense da cidade de Coroatá, de onde saiu com quatro anos de idade para ir morar na capital do estado, incorporou, nesses mais de cinquenta anos insulado, o jeito ludovicense de ser. São Luís com sua arquitetura antiga, casarões e becos que presenciaram a efervescência cultural maranhense de séculos passados, favorece, com essa herança deixada por grandes escritores, a inspiração para as narrativas literárias. E foi vivendo nessa cidade que Jáder começou a nutrir a sua paixão pelas Letras, tendo sua iniciação como professor de língua inglesa, aos quinze anos de idade, e depois, com a graduação em Letras, passou a lecionar também a língua portuguesa. Depois de ter escrito livros de literatura técnica (inglês e português), o professor Jáder vem, ultimamente, se dedicando à ficção de maneira marcante. Sua produção sempre aborda temas contundentes, e "Não vou virar estatística" tem essa mesma pegada: temática socialmente importante e abordagem agressiva, no entanto com texto envolvente e fluido, resultado da caneta acurada do autor."

O prefácio 1, com o título de "Visão jurídica", é de autoria de Kazumi de Jesus Ericeira Tanaka, Delegada de Polícia Civil e Coordenadora da CODEVIM. Esse prefácio já alerta o leitor, logo de início, para que o mesmo "não espere sutileza na narrativa da história desenvolvida pelo autor, que segunda ele, o autor escancara a triste realidade diante de tantas expectativas geradas por meio de uma cultura que nos faz acreditar em histórias de romance de novelas e filmes..."

O prefácio 2, com o título de "Visão Educacional", foi escrito pelo professor Natalino Salgado Filho, membro da Academia Maranhense de Letras e Reitor da Universidade Federal do Maranhão. Há uma passagem nesse prefácio que o prefaciante diz "que qualquer semelhança não é mera coincidência. E acrescenta: a advertência que normalmente as novelas traziam em seus informes poderia ser adaptada para esta obra, eis que nos oferece uma narrativa bem consentânea com a realidade, assustadoramente verídica". 

O livro ainda contem uma belíssima apresentação, como toda boa obra deve ter, com o título "Fifito e as histórias de todos nós". É apresentado por Marcos Fábio Belo Matos, jornalista, professor e escritor. Membro das Academias Bacabalense e Imperatrizense de Letras. Vice-reitor da Universidade Federal do Maranhão. Atenção. Uma observação nossa: só vai saber quem é o "Fifito", quem lê o livro. Na nossa leitura observamos muito bem e nos chamou atenção, que o apresentador compara a obra nesse estilo literário - o conto - à mesma maestria dos grandes escritores como Machado de Assis, Dalton Trevisan e Rubem Fonseca, para enaltecer a obra de ficção do escritor Jáder Cavalcante. 

Nessa manhã do dia 15 de novembro de 2023, feriado da Proclamação da República, eis que nos deleitamos sobre as páginas do livro "NÃO VOU VIRAR ESTATÍSTICA", cujo autor é Jáder Cavalcante, primo do nosso amigo Hebel Cavalcante, a quem queremos externar todo o nosso contentamento da oportunidade de termos lido mais um livro entre tantos já lidos em toda a nossa vida.

Recomendamos a leitura. É um livro de ficção de histórias reais que todos os dias acontecem na sociedade. Não vamos fazer análise de julgamento, nem literário, social ou de qualquer forma. Deixemos as opiniões aos futuros leitores dessa magnífica obra que também tem como finalidade reflexões para nossas mudanças, em um mundo onde ninguém é santo. 



















Um comentário:

  1. JADER CAVALCANTE DE ARAUJO15 de novembro de 2023 às 18:24

    Prezado Joaquim Filho, fico feliz com um feedback tão contundente. Obrigado pelas palavras carinhosas.

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