“AINDA É CEDO, AMOR”
(Foto: Moisés Abílio)
"Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar."
Tudo tem o seu tempo: a história, a filosofia, a literatura,
enfim... Embora esse tempo seja atemporal, mas tem. A política é da mesma
forma, não é diferente, também tem o seu tempo. Tempo de plantar e tempo de
colher. Tempo de projetar, planejar, coordenar, prometer e colocar em ação com
trabalho e o cumprimento das promessas.
Assim como não se colhe antes do tempo, destarte, não devemos
cobrar uma dívida ao devedor, se ela ainda não expirou a sua data de pagamento.
Assim, sendo, tudo que venha acontecer antes do seu tempo normal, é ilógico, e
não faz sentido. E, quem assim o faz, está sendo maldoso ou quem sabe querendo
atrapalhar o andamento das coisas em favor de uma atitude impensada, a de
alimentar o seu desejo de crítico, sem, contudo, analisar o prejuízo que isso
possa trazer.
Todo esse extenso prenúncio em dois parágrafos, é para me
reportar à política nos municípios brasileiros em que os neófitos gestores, à
frente do Executivo municipal, com apenas 44 dias de administração já se sintam
cobrados, criticados e até mesmo execrados, a tal ponto de algumas pessoas já
quererem que esses senhores façam milagres e transformem os seus municípios em
um paraíso ideal para se viver.
Penso eu, afinal isso aqui é uma opinião particular, que nesse
momento, qualquer matéria em blog, rádio, tv, imprensa escrita, redes sociais
ou conversa de boca a boca no sentido de caluniar, denegrir ou perturbar o
pensamento ideológico e pragmático de uma administração, é algo sério de pessoa mal resolvida, ou
quem sabe alguma insensatez por parte de quem assim se comporta no sentido de
não ajudar e não ter a paciência de dar tempo ao tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário