"A CLASSE ARTÍSTICA DE PEDREIRAS PRECISA MUITO REVER SEUS CONCEITOS!"
(Josivan Pereira, cantor e compositor) |
O cantor e compositor Josivan Pereira, uma das mais belas vozes do Maranhão, um artista versátil, que interpreta todos os ritmos musicais, que encanta e canta para todas as gerações com a capacidade de agradar e deixar o seu público com aquele desejo de quero mais.
Tanto na vida artística como na vida pessoal, uma pessoa de um caráter exemplar, corretíssimo e responsável na hora de realizar os seus shows e demais compromissos com a música.
Um artista que nunca foi de falar, fazer discurso, comentar vida privada de alguém, se envolver polêmica, fazer fofoca e nem mesmo nos seus momentos de lazer e intimidade com os amigos.
Josivan Pereira está sempre calado e observando. É da sua natureza. Mas tudo tem o seu limite e tem dia que não dá para ficar calado. E, hoje, o artista fugiu ao seu natural.
Ainda triste e muito abatido com o falecimento do jornalista e desportista Neto Corinto, eis que de repente, sem está programado, ele chega na Rádio FM Cidade de Pedreiras, adentra o estúdio e disse que gostaria de dar uma palavra.
Mas como não dá-lo espaço. Por que não falar. Afinal, era o Josivan. Já que a temática do programa Canto da Princesa desse sábado dia 17 dezembro de 2022, em sua edição 279 era Neto Corinto, ele soltou o verbo.
Primeiro, ele, de forma sublime, exaltou a pessoa do amigo comunicador e desportista Neto Corinto. Reconheceu e agradeceu por tudo que Neto fez pela cidade. Falou que embora ele não fizesse poesia, artesanato e música, era muito mais artista que muita gente em Pedreiras.
Josivan Pereira disse que não há um artista, não há um bar, casa de show e espaço cultural que o Neto Corinto não frequentava e não divulgava seus eventos. A classe artística de Pedreiras e Trizidela do Vale deve muito a ele na questão divulgação.
Josivan Pereira ainda relatou com tristeza a grande ingratidão com que essas pessoas se comportaram diante da morte do maior amante e divulgador da nossa cultura.
"Joaquim Filho, quando eu soube que iria ter a missa de corpo presente, eu imaginei o Santuário lotado de artistas e todos querendo um espaço para falar ou cantar para o nosso saudoso amigo. Eu ainda pensei em não levar o meu violão, imaginando que seria disputadíssimo durante a missa nas homenagens.
Mas o que os meus olhos viram me deixou muito triste, decepcionado e com vários questionamentos acerca das amizades e das relações humanas. É por isso, meu amigo Joaquim Filho, que eu penso que já passou da hora da classe artística rever seus conceitos. Desculpe-me por trazer esse meu descontentamento para esse programa, mas eu rompi o meu silêncio e tive que falar."
Então, após o seu desabafo, eu comentei com ele que eu e Rogério da Van, ao sairmos do cemitério logo ao término do sepultamento, havíamos observado e comentamos justamente isso: a frieza, a falta de reconhecimento e a ingratidão de muitos que lhe tinham como amigo.
Creio que na qualidade de um flamenguista apaixonado que ele era, Neto Corinto agora está em outro patamar. É melhor deixar para trás. Uma cousa eu tenho certeza: ele vai continuar vivo na memória dos que lhe tinham apreço e amizade.
Por essas questões de ingratidão, respeito que eu PAUL GETTY me afastei da "classe" artística de Pedreiras ... não perdi nada com isso!!! Pelo contrário, hoje vivo mais feliz e em paz comigo mesmo, e sem arrependimentos!
ResponderExcluir90% dos artistas ingratos e pior se acham merecedores do comércio quanto a questão de patrocínio
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